terça-feira, 24 de maio de 2016

Bala Na Agulha com a vocalista Tayssa


Ao som do clássico disco To Mega Therion da banda Celtic Frost é que começo esse 11º Bala Na Agulha, ouvir esse disco é relembrar os bons tempos da década de 80 e também meus pais grilando com a capa do bolachão (risos). Discaço.
Nessa edição convidei a vocalista Tayssa da banda uberabense Crucifyce pra comentar sobre 5 discos que ela está ouvindo ultimamente.

To Mega Therion



A Tayssa deixa suas palavras antes de começar o Bala:

 "Queria primeiramente, agradecer muito ao Tito pela oportunidade de estar participando mais uma vez do blog, para mim é uma grande honra, pois tenho uma grande admiração por seu trabalho como músico e também por suas matérias e quadros desenvolvidos no blog. É isso que fortalece os músicos e bandas da região ao perceber que seu trabalho está sendo divulgado e reconhecido. Me sinto muito feliz diante do convite. Valeu mesmo Tito! "

Já toquei teclado na banda Spectrophilia (banda de metal sinfônico) e na banda Trovoadas (punk rock). Além disso, já fui vocalista da banda Austein (hardcore melódico) ao qual gravei a single “Verdade”, fiz participações como vocalista na banda Green Trip (punk rock), gravando mais uma single e também fiz participações na banda Reprovados (punk rock). Já criei vários projetos que não tiveram sucesso no começo dos meus estudos de canto, e, ainda realizei apresentações de algumas bandas no conservatório de música Renato Frateschi. 
Atualmente, sou vocalista da banda Crucifyce (Death Metal) formada em 2012, com Carlos na guitarra, Henrique no baixo e Danilo na batera. Já tocamos em muitos eventos em várias cidades e temos um videoclipe que trouxe bons resultados para banda. O lançamento do nosso primeiro album, que se intitula “Freedom Is Gone”, ficou marcado para o dia 10/07/2016 no Area 51. 

Crucifyce

E também tenho um novo projeto recém-formado de Thrash Metal que se chama Insatiable Greed, formado por Tayssa no vocal, João Vitor na guitarra, Thiago no baixo e Mayron na batera. Por enquanto estamos apenas compondo nossas músicas, já temos 3 sons formados e pretendemos seguir influências como Slayer e Sepultura. ´



Tayssa eu é que agradeço sua participação no blog, manda Bala Na Agulha aí: 


 1 - Chelsea Grin - My Damnation (2011). 

O que me chamou mais atenção nesse album é o peso da guitarra e da bateria durante as músicas. E como adoro um som bem pesado, esse álbum esta sendo mais marcante para mim no momento. Além disso, os vocais são bem variados, com drives bem sujos e agudos, trazendo algo diferenciado para o som.  
As músicas são bem sombrias e tem um ar de agressividade e fúria, fico imaginando o mosh foda que as pessoas fazem no show deles. 
Chelsea Grin é uma banda de deathcore dos EUA que traz uma grande influencia para a Crucifyce. 





2 - Despised Icon - Day of Morning (2009). 

Esse álbum é bastante criativo com pegadas e riffs marcantes na guitarra, o baixo com bastante peso seguido de uma bateria com “disparos” e o vocal caracterizado pelo growl diferenciado. As letras das músicas do álbum falam sobre perdas, danos, ataques, mortes e dramas bem comuns e inevitáveis que acontecem com a maioria das pessoas no dia-a-dia.  
A banda é do Canadá e é uma das principais fundadoras do Deathcore e também uma das minhas principais influências.





  3 - Dehydrated - Zone Beneath the Skin 2012

É um excelente álbum, ao qual escuto frequentemente.  
O que me surpreendeu muito nas musicas foi o vocal, por ser bastante diferenciado e criativo com mistura de drives e pigs squeals bem colocados. O som da guitarra é bem realçado, com riffs marcantes e bem desenvolvidos. 
Quando estou escutando algo bem grave e pesado, de repente coloco esse álbum para ouvir já me anima de uma vez, não sei o motivo, mas acho que as guitarras e o baixo “trazem um ar de positividade”. 
Dehydrated é uma banda de Death Metal da Rússia. A vocalista é a Irina Sidenko, tenho uma admiração pela sua participação de palco foda e o desenvolvimento dos seus drives e pigs squeals. 





 4 - Uganga - Opressor (2014). 

E o que não poderia faltar, banda Uganga. Escuto desde os 15 anos, época que me mudei para Uberaba. Conheci o som dos caras através dos amigos e eventos que frequentava, posso falar que é uma das minhas principais influencias hoje em dia. Aqui em Uberaba é muito interessante porque nos eventos a banda sempre se destaca, o público que frequenta os eventos sempre formula elogios e na hora do show voce ve todo mundo curtindo, cantando junto e se envolvendo no mosh. 
O que me chama mais atenção são as letras das músicas, com palavras e frases bem utilizadas e temas interessantes aos quais me identifico. A batera é bem desenvolvida e com peso, além disso, o som das guitarras e do baixo são bem nítidos e marcantes.  
São músicas que não paro de escutar por serem bem desenvolvidas, agressivas, com variações bem colocadas, enfim é um álbum bem diferenciado.





 5 - VoodooPriest - Mandu (2014). 

É um álbum muito bem conceituado, com músicas agressivas, sujas, em que o som das guitarras se destacam e são bem estruturados.  
O vocal de Vitor Rodrigues, com a variação dos seus drives, que sempre impressiona, e ainda a batera e o baixo bem colocados e com uma ótima performance.  
Voodoopriest é uma das bandas que me impressionou bastante no cenário nacional com suas músicas bem desenvolvidas e estruturadas, que traz ideias e conceitos bem coerentes.





Aê Tayssa, mandou bem demais, só sonzêra !!!

Sempre fecho com o clipe de uma das bandas citadas, só que hoje farei diferente, deixo você com o clipe da banda uberabense Crucifyce, confiram o vocal da Tayssa. Valeu e até o próximo Bala Na Agulha.

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