segunda-feira, 22 de agosto de 2011

rarus discos


r a r u s  d i s c o s


                                  Em 1991 já fazia 1 ano que eu morava em Uberaba e me lembro da falta que as lojas de discos de São Paulo me faziam. Baratos Afins e Woodstock Discos sempre foram minhas prediletas.  Nesse mesmo ano, meu irmão Adriano Tito estudava com o Robson Rocha Pimenta, mais conhecido como Robinho. Ele me falou que o Robinho estava com uma loja na rua João Pinheiro vendendo vinis.

Fui lá conferir e no mesmo dia lembro de ter comprado das mãos dele o vinil duplo do Metallica (Black Album), recém lançado naquele ano, agradeci ele pela primeira vez nessa vida por me conseguir um bom disco. Na sequência ele me ajudou a completar minha coleção de vinil do Deep Purple com um vinil que nem em Sampa eu tava achando, que era o Concerto For Group And Orchestra no Royal Albert Hall de 1969. Com o passar dos anos consegui muitos discos bons e raros na loja do Robinho.






O nome da loja: "rarus discos". Não só eu como todos os roqueiros e apreciadores de música da cidade passaram a frequentar a loja em busca das raridades em vinil e gravações que o Robinho oferecia.



Lateral da Igreja da Matriz, o 2º endereço da rarus discos. Na porta Alice (filha do Robinho)


Eu, como um dos primeiros clientes da loja, quero deixar aqui registrada a importância da rarus discos pros roqueiros e admiradores de música da cidade.

O Robinho, com certeza absoluta, foi o cara que mais aplicou som nos roqueiros uberabenses. Foi também o primeiro a incentivar as bandas de música própria, deixando que as mesmas colocassem seus trabalhos à venda na loja. Na década de 90, também colaborou no patrocínio de muitos dos shows independentes realizados na cidade.

Essa postagem trará boas lembranças a muitas pessoas que frequentaram a loja e também trabalharam por lá. Será minha maior postagem fotográfica até agora, e ainda consegui com meu amigo Robinho uma pequena entrevista sobre seus 12 anos de rarus discos.


desenho: Adriano Tito (1995)_




  Tito: Fala Robinho, beleza? Em primeiro  lugar quero saber quando e qual o artista ou banda  o fez se tornar fã de música? E qual foi o 1º disco que você ouviu inteiro?


Robinho: Então... já começa com um petardo desse? Como eu 
era caçula da família, acabava “obrigado” a escutar os que os
 mais velhos curtiam, minha mãe escutava rádio AM a manhã
inteira e eu pegava tabela na programação, meu pai era da
 velha guarda, Anísio Silva, Ataulfo Alves, Nat King Cole, mas
quase não tinha tempo pra escutar, entre meus 05 e 10 anos, minha irmã era da turma do rock, então ela já tinha Janis Joplin, Led Zeppelin e afins, meus irmãos eram discoteca total (o auge na época), Donna Summer, Village People, Saturdays night, etc...e também já rolava uns lances diferentes com Pink Floyd (dark side), Kraftwerk (radioactivity), que eles “mixavam” os barulhos e ruídos com os sucessos da época. Acho que todos esses exemplos foram influenciadores da minha formação musical.....Agora o primeiro disco.... se servir compacto, foi o do Sergio Reis com “menino da porteira”( passamos na loja de disco, tava tocando, pedi e ganhei), se for LP, me lembro que quando podia ficava horas escutando
 Dilermando Reis – Abismo de Rosas (que considero excelente até hoje). Já dos 10 anos em diante, mudou de história.




Na foto: O 1º CD da banda Troll e o Colcha de Retalhos




Tito: Quais são suas preferências musicais? Sei que você é um cara eclético, dá uma resumida aí pra gente.


Robinho: Rock, Alternativo, Mpb, Jazz, Blues e mais uma porrada de estilos e experimentos que deixem a música com qualidade e criatividade.....até pop!








Tito: Conheci você logo quando mudei pra cá em 1990, quando você estudava com o meu irmão Adriano Tito e lembro que ele em 91 me falou que você tinha uma loja de discos e fui conferir, fico grato até hoje porque você me conseguiu o único vinil que faltava na minha coleção do Deep Purple. Era na rua João Pinheiro, essa foi a primeira loja da rarus discos? Nos conte um pouco sobre esse início.


Robinho: Foi a primeira. Acho que abri a loja em junho ou julho de 1991, e foi uma conjunção de idéias mais ou menos assim, no local (Rua João Pinheiro, 28) funcionava uma loja de aparelhos de som e periféricos usados, que viria ser a Ubersom de hoje, o Vicente era sócio e o Romero trabalhava lá, e nessa época eu morava no alto do morro da onça, ou seja, no quarteirão de cima. Eu já tinha um bom lote de LPs, e propus a ele que  eu daria uma parte do aluguel e deixaria meus discos pra serem vendidos lá....No começo vendeu até bem, mas tudo muito desorganizado e descontrolado....e por esse motivo, foi madurando a ideia de  mudar de endereço agregando ao meus discos, fitas, camisetas, botons, revistas, etc... além de mais 2 sócios: O Marcão pagaria 20% do aluguel e ficaria com  a parte de acessórios e gravações além de ser o funcionário de manhã, e a tarde ficava a irmã dele, a Vanessa, o Fabinho entrava com 40% e teria prioridade sobre aparelhos usados, e eu com os 40% restante trabalhando com discos e camisetas. Me lembro que escrevi na porta quando aluguei o cômodo com “decadry” a data 04-11-91. Aí já era a segunda rarus! Ponto estratégico entre a Catedral e a Cemig! Fiquei neste endereço até 1994, os sócios foram embora , eu continuei bancando aluguel sozinho, pois de 1992 em diante, já tinha um bom público e aumentava meu estoque sempre que podia comprando lotes de discos e buscando encomendas todo mês em sampa. Nessa fase passou por lá o João, o André Cabelo e depois o Paulo bota, que ficou mais tempo trampando lá. Em 1995 ou 1996, não sei bem, o DJ Junão me acordou dando a notícia que passou por lá e viu a porta aberta.....Arrombaram a loja levaram só o de melhor!!!! Por esse motivo, fiquei desmotivado e puto e resolvi entregar o cômodo pra imobiliária, deixando pra trás a primeira parte da existência da rarus! Esse foi o início!





Desenho: Adriano Tito



Tito: Você consegue lembrar com quantos discos começou a loja rarus discos?


Robinho: Com certeza não sei, mas tenho uma vaga ideia que eram entre 300 e 500 LPs que eram meus discos pessoais, e já tinha comprado alguns lotes de usados que já estavam a venda, acredito que não passava dos 700 ou 800 discos.






Tito: Eu sei que muitas pessoas do rock ubera

bense trabalharam na
 loja, você conseguiria  listar desde o início um a um por ordem de chegada?






Robinho: Acho que sim......Cronologicamente 

foram: MARCÃO, VANESSA, JOÃO, ANDRÉ 

CABELO,DÉBORA, PAULO BOTA, 

ADRIANO, PERON, TATIANA, DÉBORA, 

SANDRA, WESLEY, DÉBORA, GUSTAVO e

 alguns free-lancers que cumpriram férias de 

outros ou ficaram de favor uns dias....




Débora 



Peron e Débora



Peron



Tito: Em quais lojas de São Paulo que você achava as relíquias pra trazer pra Uberaba?


Robinho: Na galeira do rock era o ponto forte, entre elas Baratos Afins, Hellion, Devil discos, Velvet underground, London Calling, Aqualung, Ventania, Phono 70,e na Universal (Distribuidora no atacado), mas a cada viagem que fazia, abria mais o leque de contatos nas imediações centrais, e com o passar dos anos fui atrás de lojas em Pinheiros, na Mooca, em Santana, e ainda ia também para Franca , Ribeirão Preto, Campinas, São José do Rio Preto, Uberlândia, etc, etc.....




                                            Robinho "Rarus"



Tito: Você sabe que foi o responsável na aplicação de muitas bandas undergrounds pra época  e fez com que bandas como Mutantes, T.Rex, Pixies, Sonic Youth e tantas outras se tornassem obrigatórias na coleção dos rockeiros uberabenses. Como você vê essa disseminação que fez, comercializando todos os estilos de rock na mesma loja, tendo também todo tipo de música nas prateleiras?




Robinho: Hoje em dia me sinto gratificado, satisfeito e realizado por ter tido essa importância a que você se refere! Mas na época, em pleno funcionamento era tudo natural, eu era uma cara hiperativo, com boas idéias e doido pra ganhar dinheiro, que viu nessa lacuna (o bom e velho rock n roll), um modo de colocar a cidade antenada com o que não era sucesso! Uma loja “alternativa”! Mas venho também admitir que o entusiasmo e a esperança de continuar e crescer vinha em boa parte dos próprios clientes, que satisfeitos e querendo mais, me faziam (mesmo sem querer) dar continuidade aos projetos....









Robinho e seus caixotes de vinis



Tito: Hoje sentimos falta na cidade de uma loja especializada em música como era a rarus. Você acha que a internet foi decisiva para o fechamento de várias lojas de discos pelo Brasil afora? Eu particularmente como faço coleção de coisas relacionadas a música sinto falta de uma loja como a sua.


Robinho: Acho que a internet tem parcela de culpa sim, mas o vilão mor foi a tecnologia, que deu margem pra pirataria, que é outra parcela de culpa, mas acredito (em termos), que a tecnologia conseguiu fazer com que a música deixasse de ser arte, hoobie, satisfação, prazer para se tornar somente “entretenimento”, hoje para quem tem 15, 18, 20 anos, a música é quase “descartável”, conheceu, ouviu, guardou, esqueceu!








Tito: Quantas fitas K7 você gravava por mês na loja? 


Robinho: Porr.....quantidade é impensável, era quantas o tempo desse, o tempo inteiro que dava, tava gravando, acho que 3 ou 4 por dia é uma média imaginável, mas não tenho certeza se é isso!









Tito: Muitos dos rockeiros em Uberaba se conheceram na rarus, você também ajudou no patrocínio de  praticamente todos os shows e festivais de rock dos anos 90 na cidade.Você concorda que em Uberaba temos muitos músicos e bandas com grande talento musical e criatividade?



Robinho: Com certeza absoluta, e para todos os gostos, acho que o sempre faltou e ainda é lenda é o PÚBLICO, que sempre foi restrito, minoria. Mas independente disso a cena existe, respira e não morre, mesmo com mudança no perfil dos roqueiros, vejo na “molecada” a mesma vontade que a gente tinha de fazer a diferença, remar contra a maré e ainda por cima, adorar isso!






Robson Rocha Pimenta




Tito: Robinho, a rarus mudou de endereço várias vezes, e onde ela se instalasse os seguidores continuavam a saga e isso não comprometia no movimento. Você pode nos contar qual foi o endereço da loja que mais curtiu desde a montagem até o público?



Robinho:a A última ( Rua São Sebastião) entre 1998 – 2003 foi a única que eu “consegui” curtir, pois já tinha uma estrutura que me proporcionava fazer as coisas mais devagar , sem correria o tempo todo,e também porque lá foi o melhor lugar que já morei em toda minha vida, aquela casa era simplesmente demais!!!!




Jornal de Uberaba, 02/07/1996



Tito: Por que você decidiu fechar a loja, já que sempre teve o seu trabalho paralelamente ? E qual foi o tempo de funcionamento da mesma?


Robinho: Quando foi para a São Sebastião, já tinha consciência do que viria a se tornar o mercado de comércio de música....e paralelamente a isso tinha meus doze anos de 02 empregos, que estavam me deixando meio “paranoico”, nervoso e sem graça, adicionando a isso o fato de que indiretamente me tornei um marido e um pai “ausente” em casa, somando com lucro baixo e diminuindo a cada mês, resolvi dar um basta e encerrar a missão. Entre a minha decisão de encerrar as atividades e o encerramento de fato, foram mais ou manos uns 5 meses.....fiz tudo certinho e devagar sem dever ninguém. Mas depois que fechei ainda rolou uma “sub-rarus” na garagem  da minha casa, mas isso é outra história.O  funcionamento de fato se deu de  ? / 07 / 91  A   31 / 07 / 03   =  12 anos!
















Tito: Do que sente mais saudades quando trabalhava com música?



Robinho: DAS PESSOAS QUE CONHECI E DO PRAZER EM OUVIR UM SOM QUE ME AGRADE












Tito: Nós, apreciadores da boa música e principalmente os rockeiros uberabenses sempre nos sentiremos gratos pela existência da loja Rarus, creio que as bandas independentes que tiveram seus trabalhos expostos na loja se sentem assim também. Deixe uma mensagem pra todos e agradeço desde já pela entrevista. Valeu!!!



Robinho: Bom......Fico satisfeitíssimo quando encontro alguém por aí comentando sobre a loja, pedindo para reabrir, relembrando bons momentos e dando risada! Gostaria de agradecer a todas as pessoas que de uma maneira ou de outra contribuiram para que um pequeno espaço comercial alternativo pudesse virar referência de rock na terra do zebu! Um abração forte pra toda galera que ler essa entrevista e relembrar um pouquinho do meu sonho-de-maluco que foi realizado com muita batalha, dedicação, paciência e prazer! 

E UM ABRAÇO ESPECIAL A TODOS QUE NÃO REENCONTREI DEPOIS DO ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES.









Tito: Para fechar com chave de ouro, manda pra gente uma lista dos dez + da rarus!

Robinho: UMA OBSERVAÇÃO ANTES DA LISTA.......A VALIDADE DESTA LISTA PRESCREVE EM CINCO DIAS, POIS SOU UMA PESSOA AVESSA A PADRÕES. PORTANTO SE PRECISASSE FAZER UMA NOVA LISTA SEMANA QUE VEM COM CERTEZA TERIA OUTROS TÍTULOS.....

01. LOVE – FOREVER CHANGES
02. CANNED HEAT – LIVING THE BLUES
03. VELVET UNDERGROUND – VELVET UNDERGROUND
04. SIVUCA – LIVE AT VILLAGE GATE
05. JOHN MAYALL – MEMORIES
06. STIFF LITTLE FINGERS – NOBODYS HERO
07. ZÉ RAMALHO – ACÚSTICO
08. MUTANTES – OS MUTANTES
09. ISAAC HAYES – CHOCOLATE SHIPS
10. OPERATION IVY – ENERGY
FALOW!









Quero agradecer ao Robinho pela colaboração, valeu !!!






















quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Puritanos - "Homônimo"




                                                                A banda mais nova de música independente da cidade de Uberaba está divulgando o seu primeiro trabalho em estúdio, o EP "Homônimo".




                               No release da banda constam as seguintes palavras:




                                              A banda é formada por três músicos

 jovens e criativos, inteirando o que se pode achar de

 melhor no rock nacional. Explorando a língua brasileira, 

mas com influências musicais mais plurais, lançou 

recentemente seu primeiro EP com quatro faixas, 

denominado "Homônimo". Mais do que músicas, são 

expressões de alma. Nós não tocamos rock, fazemos

 música. E fazemos música porque amamos música.


P U R I T A N O S




                                                    "Eu (Pedro Andruccioli) e o João Fernandes tocávamos juntos e demos continuidade as músicas autorais que faziamos quando chamamos o Pablitu (Berne's) pra tocar com a gente, e o trio deu muito certo.


                                       No começo desse ano , após um probleminha, tivemos que regravar 2 músicas que já estavam praticamente prontas, aí embalamos e já gravamos mais quatro que estavam praticamente terminadas. Com o nome Puritanos fizemos apenas 2 shows, sendo um no Grito Rock Uberaba e outro no Favela Chic, junto com a banda Acidogroove. Ambos os shows com boa aceitação. 


                    Nós lançamos duas músicas no MySpace no meio do mes passado e mais duas no final, mas infelizmente não conseguimos fazer um show de lançamento. E essas gravações são só o começo. A banda já está com 8 músicas totalmente prontas para serem tocadas ao vivo e mais algumas sendo lapidadas no tempo necessário de cada uma. Esperamos que o público goste e quem quiser comprar o CD físico é só esperar mais uns dias que a gente vai sortear uns no Twitter e começar a venda em seguida".







Pedro Andruccioli





Pra quem quiser conhecer o EP da banda é só acessar:








Download das músicas e do albumhttp://tramavirtual.uol.com.br/artistas/puritanos










                                                    Eu quero agradecer a banda por me enviar o material. Fica aí registrado o EP de mais uma banda autoral da cidade e que com tão pouco tempo de formação já nos mostra um trabalho de qualidade.

                             Fecho essa postagem ouvindo a música "Entorpeça" que já se tornou minha predileta da banda. O bom e velho blues com uma letra inteligente de rock'n'roll.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Semana Cultural do Rock


                                 


                                              Nesta quarta-feira uma novidade no Teatro Sesi Minas, o Roger (Dubom Eventos e Escola de Música de Uberaba) está organizando a "Semana Cultural do Rock" que será realizada do dia 03 ao 05 das 19:00 as 22:00.


                                              Apaixonado pela música principalmente pelo rock e pelo metal, sempre apoiando as bandas uberabenses, Roger acerta a mão fazendo isso, porque o rock na cidade de Uberaba precisa ser mais respeitado e iniciativas como essa podem servir pra unir idéias e gerar debates sobre o assunto.




                                             Quem me conhece sabe também da minha paixão pelo rock aqui da cidade, sempre me surpreendo com um músico novo tocando por aí com talento de sobra. Por essa razão é que comecei a escrever o blog "Rock Uberaba". Cheguei de São Paulo em 1990 e aos poucos fui conhecendo os músicos na cidade, vi as bandas se formarem, também vi várias se desfazendo, vi poucas persistindo, e hoje temos várias, que vão aperfeiçoando o seu trampo com maturidade.






                                            Fui convidado pelo Roger pra participar e contar um pouco da história do rock Uberaba, estava me empolgando porque participarão amigos meus que também entendem do assunto, mas aí é que entra um ponto do qual não entendo até hoje na cidade, "falta de espaço".






                                           Porque o rock em Uberaba gera bastante banda e artista autoral de qualidade? 
Eu respondo pra vocês: "É porque temos que ser a contra cultura de uma maneira ou de outra, nós não aguentamos todos esses enlatados que a mídia insiste em divulgar esvaziando a mente daqueles que já tem pouco pra pensar", a cultura aqui da cidade é rural, isso explica o nosso sentido de contramão.




                                          Voltando na falta de espaço, temos hoje em dia na cidade a lei do silêncio, fica nostálgico os ensaios das bandas na década de 90, quando esses eram feitos nas garagens das casas dos músicos. Hoje prefiro ensaiar em estúdio, mas uma banda de amigos adolescentes que está começando poderia ter seu espaço na garagem sem serem importunados. Eu já precisei da mesma patrulha quando morava perto da Mogiana por causa do pancadão dos "carros boite" e nunca fui atendido pela madrugada.


                                          Quando alguém faz um festival ou consegue um espaço como um bar, se for de rock, o público começa o quebra quebra costumeiro do rock'n'roll. O rock é uma música enérgica e gera adrenalina. Isso gera prejuízo pra todos os envolvidos na história, ahhhh cheguei onde eu queria. Não estarei aí no Sesi justamente por um motivo desses, não me estendo, pois sou neutro hoje em dia porque continuo não concordando com boicotes a bandas de rock na cidade por culpa do público, o rock desde a década de 50 que gera quebradeira, a pessoa que cede o local tem que estar ciente disso, por isso que sou saudosista com a Atho's Pub, é disso, de um local como era a Atho's que o público uberabense precisa. Era um local onde todos se respeitavam, tinham os seguranças pra por ordem e dificilmente alguém quebrava alguma coisa. E o som rolava pela madrugada sem problemas.




                                          Penso que devagar vou colaborando em registrar e resgatar a história o Rock na cidade, não estarei presente, mas cedi ao Roger todo o direito de utilizar o blog na palestra e desde já fico torcendo pelo sucesso da "Semana Cultural do Rock". 


                                           Participem e fortaleçam o rock uberabense, o Roger tem muita coisa pra falar...