terça-feira, 28 de agosto de 2012

Surf In Rio Uberaba - Kretinu's































                                                                                     KRETINU'S

Nesse final de semana tive o prazer de conhecer e ouvir (mesmo que por algumas horas), dois grandes escritores brasileiros, Adélia Prado e Rubem Alves.
Graças a iniciativa de pessoas que se preocupam realmente com a cultura de Uberaba tivemos uma semana de trocas de experiências, de conhecimentos, enfim, de vida...

Aproveitando o momento, pessoas que eu conheço se canditaram na política e vem aquele lance da pessoa "lembrar de você", te pedir um voto e tal...


Eu na minha atitude "rocker, metal, hc, punk rock, de indignação, seja lá o que for", não curto esse lance de política há tempos. Eu morei em São Bernardo do Campo no início da década de 80 e vi naquele paço municipal helicópteros da polícia e do exército contendo os grevistas, eu andando de bicicleta ou skate e com medo daquilo tudo, mas ao mesmo tempo persuadido que naquele partido estava a solução do Brasil, sim, era um cara do povo e lutaria e blá blá blá...


Foi o meu último voto anos atrás, já que a esperança assim como uma estrela foram enterradas na hipocrisia...


O povo é o culpado? Sim, ainda ficam se iludindo de que existe alguém preocupado com as questões dos seres humanos. Eu acreditei uma vez e bastou...


Bom, a impunidade continuará e meus votos continuarão não existindo...


Por aqui tomara que tudo dê certo, senão, a população da zebulândia em época de chuvas estará bem treinada como surfistas quando chegarem nas praias no verão, é só pegar um tubo no canteiro das pistas de rolamento...


Dias atrás meu camarada Mateus Scandar, mais conhecido como Pino, estava saudosista em relação a um clássico da bem humorada banda uberabense de Punk Rock, mais conhecida como Kretinu's. Eu tinha aqui extraída do K7 da segunda demo deles e fiquei surpreso, logo que repassei a música, ele fez uma montagem interessante, fiquem com ela... Imagens falam mais do que palavras realmente...


  

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Stoned Wolf



Ao som do saudoso disco "A Invasão do Sagaz Homem Fumaça" da banda Planet Hemp é que começo essa postagem sobre mais uma banda recém formada na cidade de Uberaba. 
Dois camaradas meus das antigas tocam na banda Stoned Wolf,  Zoreya e Renato Lima, e, desde a década de 90 que ambos fazem som autoral participando de lendárias bandas uberabenses. 

Stoned Wolf ensaiando no Dente Estúdio


Completando a banda, o guitarrista Rogério e a vocalista Lucianne, (que na minha opinião. é a vocalista de rock e heavy metal com o timbre mais potente que já ouvi aqui na cidade).  


STONED WOLF


A banda Stoned Wolf foi formada em novembro de 2011, por: Lucianne Machado (voz), Rogério Domini (guitarra), Fabiano Zoreya (baixo) e Renato Lima (bateria) com a proposta de fazer um som calcado nos anos 60 e 70, porém mixado com a modernidade do século XXI. Stoner Rock??? Stoner Metal??? A definição fica por conta do ouvinte... Para a banda,  a definição é simplesmente ROCK N’ ROLL!!!
As principais influências da Stoned Wolf são: Black Sabbath, Led Zeppelin, Deep Purple, Blue Cheer, Mountain, The Cream, AC/DC, Grand Funk Railroad, The Who, Janis Joplin, Lynyrd Skynyrd e outras bandas clássicas dos anos 60 e 70. Mas também temos influencias de bandas modernas, “rotuladas” de Stoner Rock. São elas: Sleep, Atomic Bitchwax, Uncle Acid And The Dead Beats, Kyuss, Firebird, Cathedral, Orange Goblin, Spiritual Beggars, Wolfmother, Hellacopters, Electric Wizard, Witchcraft, Blood Ceremony, Devil’s Blood, etc…

                   Videos de ensaio da banda Stoned Wolf:








A banda atualmente se encontra nas gravações de seu primeiro CD demo no Estúdio Sweet Home (Uberaba) com o produtor Ricardo Barbosa e logo estarão com o material para divulgação. Quem quiser acompanhar a banda no myspace que ainda está sendo montado é só acessar: http://www.myspace.com/stonedwolf_band





















        da esq. pra dir:  ZOREYA, LUCIANNE , RENATO,  ROGÉRIO  





GRAVAÇÕES DA BANDA STONED WOLF NO SWEET HOME ESTÚDIO:                                                                                                                                              



quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Workshop com o guitarrista Chris Brasil






























O guitarrista Chris Brasil que hoje é endorsee dos cabos Santo Angelo e pedais Fuhrmann estará no Conservatório Estadual de Música "Renato Frateschi" às 19:30 realizando um workshop sobre guitarra.

Uma boa oportunidade para os guitarristas uberabenses conhecerem o trabalho desse virtuoso guitarrista que com tão pouca idade já é um mestre no assunto.












terça-feira, 14 de agosto de 2012

Agenda Semanal Black Jack (Rock Bar)




CONFIRAM A AGENDA SEMANAL DO BLACK JACK:


DIA 14 de agosto(terça-feira,véspera de  feriado):Mamonas Assasinas (cover) com Banda Pé na Jaca
E mais:
Dj Salge com o melhor da cena House Music

- Na compra do convite antecipado você estará
concorrendo a um óculos de sol com oferecimento das Opticas Alpha

Convites antecipados:
Ópticas Alpha av. Santos Dumont 329. (34) 3315-4100
Cezar William (34) 9135-4758






-DIA 17 de agosto (sexta feira) : 
WALDEMAR E BANDA, com especial de bandas que tocaram no fetival Woodstock


-DIA 18 de agosto(sábado):
 Banda OS PATTO de Araxa.






E mais:
Dj / Vj Dubom

Endereço: Rua São Sebastião nº 15- Centro-Uberaba-Mg.(Na parte inferior do Madrid Uberaba )
Horário: 22h
Estacionamento Gratuíto no Central Park
Informações: 3312-1600

Black Jack Rock Bar, A melhor jogada para curtir 
Rock n Roll em Uberaba


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Baltazares




No ano de 1997 a banda Seu Juvenal tinha dado início as suas atividades, mesmo ano em que foi formada a banda Baltazares. A primeira vez que ouvi falar neles foi na 3ª edição do saudoso festival Rock'n'Street.
No mesmo ano tocamos junto com eles e a banda do lendário Zoreya que se chamava Spirit House na cidade de Igarapava/SP. Tocamos com eles também no festival WoodsRock na Hangar (Uberaba).

Hoje passados 15 anos tenho o prazer de mostrar um pouco da história da banda desses meus amigos, mais conhecidos como Baltazares. E mesmo não sendo o pop rock a minha praia, tenho que dizer que sempre achei os Baltazares a banda mais original do pop uberabense e digamos que sempre foi uma das bandas autorais que mais correram atrás na zebucity. Para iniciar essa postagem fiquem com uma filmagem das bandas Baltazares e Seu Juvenal em Igarapava no ano de 1997 em um boteco no final do video pra comemorar esses 15 anos de plena atividade das duas bandas: 
































                          
        

                     COM VOCÊS A BANDA BALTAZARES:






Os Baltazares existem há exatos 15 anos e, durante esta caminhada, várias histórias aconteceram. Neste texto, vamos tentar contar um pouco da história da banda que à medida que o tempo passa, crava seu nome no rock mineiro.
No final de 1996, Zoca, que na época estava com 16 anos e seu ex-vizinho, Michel, já com seus 19, eram fãs incondicionais da banda Raimundos, que na época fazia a cabeça da galera. Michel ficava arranhando as músicas da banda na sua guitarra, enquanto Zoca se remexia em querer cantar, ou algo parecido. Resolveram um dia montar uma bateria com peças que sobraram de uma antiga enchente que tinha rolado meses atrás na cidade. Com essa ‘bateria improvisada’, eles ficavam tocando noites e noites seguidas, sempre Raimundos, banda que eles apreciavam e de que gostavam muito.
Como o amor pela música foi começando a tomar conta, mesmo que no improviso, eles resolveram adquirir algumas peças de percussão, foi nascendo uma bateria, foi nascendo uma banda...


Em 1997, na cidade de Uberaba, ter uma banda era coisa para raros, lugar para tocar quase não existia. O que comandava na cidade era o festival Rock’n’Street que no ano de 97 completaria sua terceira edição, com o fechamento da banda Ira!. Num certo momento, empolgados de como as músicas que eles tocavam estavam ficando boas, parecidas, mesmo com a bateria no improviso, resolveram montar uma banda.Quem sabe não dá certo de tocar neste Rock’n’Street, o real motivo do nascimento da banda Baltazares! 






































De boca em boca, os amigos foram atrás de músicos na cidade, sendo que, em 1997, isso era bem escasso. No dia 28 de janeiro de 1997, Ciba, outro fundador da banda, aparece na casa de Zoca se apresentando como baixista, que começava a tocar também como eles. Desde a primeira tocada neste dia, ele curtiu o som que a ‘bateria’ fazia e topou montar a banda.

Do Ciba surgiu o nome da banda, diz que sonhou que estava numa praia quando uma pessoa aparece do céu e gritou pra ele: BALTAZAR,BALTAZAR,BALTAZARES...Neste mesmo dia, Zoca escreveu a musica, ‘Trem bão é ser peão’, canção com que eles concorreram ao festival Rock’n’Street. 

Eu, Tito, lembro que na época o pessoal curtiu o refrão da música "Trem bão é ser peão":

"Eu olho para o lado, a minha vista dói, eu quase vomitei dei de cara com o agroboy" 































Gravar a ‘fita-demo’ para entrar no festival contou com grande ajuda de amigos que tinham banda. Foi de um ensaio de uma delas (Erva Matt) que a fita foi gravada. Zoca finalmente tocou em uma bateria de verdade e a banda se classificou para tocar no festival.
A partir daí, a pergunta que os meninos mais se faziam era quem cantaria na banda, pois no começo eles se revezavam nos vocais. Marcinho até então fazia parte de algumas bandas na cidade, mas que quase sempre não duravam muito. Tocou em bandas como ‘Oivermay’, tocando em bares da cidade, festas; dividia vocal na banda com o amigo Lucas Calabrez. Os Baltazares precisavam de um vocalista no patamar do Marcinho, que na época era bem falado dentro da galera rock’n’roll de Uberaba. O pensamento dos caras era: ou servia ele ou o Lucas, mas como lição já era velho de guerra, era quase impossível pensar nele. E Marcinho havia também se classificado para tocar com sua banda no Rock’n’ Street e a banda dele se chamava Maneka Catalaze. Como Os Baltazares nessa época tinha apenas 3 componentes, resolveram chamar o vocalista da banda Erva Matt – Wellington -  para tocar no festival.





















No festival Rock’n’Street  tudo deu certo com os Baltazares. Tocaram bem, o público gostou e, devido a apenas dois meses de formação da banda, eles estavam de parabéns com a apresentação, tendo em vista o público de duas mil pessoas. A sorte deles foi que, infelizmente, a banda do Marcinho não fez uma boa apresentação, deixando à mostra o nervosismo dos componentes, uma coisa normal. Foi nesta mesma noite que Marcinho procurou Ciba e se convidou para tocar na banda. Foi alegria geral. Era como se tudo estivesse dando certo. Objetivo alcançado, agora eles tinham uma banda.


A partir daí, eles começaram a compor mais músicas, pois Marcinho já tinha essa característica de escrever desde muito novo. Foram nascendo novas canções e novas GIG´s. Ciba fazia faculdade de Engenharia Elétrica na UFU e vinha para os ensaios todo final de semana. Era uma rotina boa de se ter. Com isso, ele tinha contatos na cidade de Uberlândia, e foram surgindo festas e mais festas de faculdade para eles tocarem, quase que sempre em troca de favor, ou de cerveja, etc. No mesmo ano de 97, o London Pub abriu um festival para bandas novas, o que provocou uma vontade muito grande dos Baltazares em participar. Dito e feito, eles estavam inscritos, mas a baixa nisso tudo foi a saída de Michel, pois ele, com uma hérnia de disco, precisava ficar quieto e não podia viajar para tocar no festival. Como a vontade dos meninos foi maior que isso, eles resolveram arrumar outro guitarrista para tocar no festival, pois era o London Pub. Eles se apresentaram na noite com a guitarrista Priscila, garota de Uberlândia. Foi bem legal e, dentre as oito bandas concorrentes do dia, classificavam duas, eles acabaram em terceiro . Uma pena, mas para quem tinha montado a banda há poucos meses, eles já conquistavam bons espaços nesse caminho. 


Na volta a Uberaba, resolveram encontrar um guitarrista, e como Marcinho tinha um amigo que tocava, resolveu indicar Rafael Reston para entrar na banda. Rafael era um guitarrista que mais se destacava pelo seu equipamento do que propriamente tocando. Foram surgindo mais músicas e mais festas, como o festival Woodsrock na Hangar, no dia 11/10/1997, evento que contou com 10 bandas locais.Pela primeira vez, eles tocam no estado de SP, participando de um festival de bandas de rock no bar Bloody Mary em Igarapava/SP, dentro outros, como Festival de Motoqueiros de Uberaba.










Devido à diferença de pensamentos, Rafael deixa a banda para a entrada de Lucas Junqueira, um guitarrista que se destacava dentre os alunos de
 um respeitado guitarrista da cidade: Regis Vital. No começo de 98, com Lucas na banda, a banda progrediu bastante, tocando na famosa calourada da UFU, evento realizado no ginásio do UTC em Uberlândia/MG, com um público aproximado de três mil pessoas. As festas e eventos em Uberlândia eram o que mais rolava para a banda até então. Era esse o caminho. No mesmo ano, a banda resolve ir a Belo Horizonte/MG para participar do ‘Rodeio Rock Festival’, apresentando no Bar Nacional, mesmo local onde foi gravado o clipe da banda Skank – ‘Garota Nacional’. Era a primeira vez que eles iam para a capital mineira tocar, pois as outras ‘visitas’ foram mais ligeiras.







Até então, Zoca não havia comprado uma bateria e o jeito era arrumar alguma emprestada ou arrumar a ‘improvisada’, mas nesse momento a segunda opção era a que menos agradava. Circunstâncias da vida foram se ajeitando para isso.
Ano de 1999, a banda completava dois anos, eles queriam sempre melhorar,as cobranças internas era bem nítidas, chegando a ter ideia de futuramente colocar outro guitarrista na banda. Queriam mudanças, mas não sabiam que, nesse ano, ocorreriam tantas. Marcos Ruffato de apenas dezesseis anos, amigo de Zoca, excelente guitarrista há anos, entra para a banda Baltazares. A partir daí, pela primeira vez, a formação da banda fica com cinco componentes. Tocaram em festas na cidade Uberlândia/MG, mas devido à ‘pressão’ por ‘tocar muito’, ‘ensaiar muito’, Lucas sai da banda e entra um amigo de Marcinho, Marcelo Daher, que também teve várias bandas na cidade. Com essa formação, a banda cresceu bastante, musicalmente falando, muitas músicas novas surgiram, novos contatos apareceram, chegando a tocar na Calourada da UFU 99, com o fechamento da banda Tribo de Jah. Foi um ano de mudanças, mas a de 2000 não tem comparação.






Logo no início do ano de 2000, a banda tentava tocar em um bar famoso da cidade, bar que tinha bandas ao vivo: Gaudi Pub. Numa noite em que se apresentava a banda Dibada, os meninos resolveram ir ao bar para ver a banda, pois tinham amigos dentro dela. Os Baltazares, nessa noite, deram uma canja no Gaudi e, depois daquele dia, ficaram tocando no bar quase todo final de semana. O nome da banda começava a surgir na rádio, na mídia, o que deu um ‘up’ tremendo para a banda.Eles começaram a dar entrevistas em rádios, tvs locais (como a entrevista com a Gilda Castro), o nome expandindo cada vez mais. Marcinho e Zoca começaram a fazer faculdade e, com isso, a banda tocou em varias calouradas, festas em Uberaba. Uma destas foi a abertura do show do Charlie Brown Jr na Spasso Park, dia 16/06/2000. 




A banda nunca imaginava que isso poderia acontecer com eles em tão pouco tempo, uma abertura de show de uma banda que eles admiravam bastante. Pena que uma semana antes do show, Marcelo Daher resolve sair da banda. Como eles não podiam ficar sem um quinto componente, Michel, um dos fundadores da banda, e sem hérnia de disco pede para voltar para a banda, e como a amizade era forte entre eles, Michel volta e uma nova ‘mudança’ aparecia na banda, ou era um ‘deja-vu’???? Neste mesmo ano, abre o mais novo Pub da cidade, Athos Pub. Na época, em Uberaba, não havia bares para bandas de rock, sendo que o Gaudi estava fechando suas portas devido à localização pouco privilegiada, sobretudo em relação a vizinhos. A banda começou a tocar no Athos Pub no seu segundo mês de funcionamento.

Neste mesmo ano, eles, além de tocar em outros bares em Uberaba, como Mythos Pub, eles tocaram em várias festas, e mais a abertura de shows, como em 21/04/2001, quando abriram o show do Capital Inicial, na casa do Folclore em Uberaba.




Em meados de agosto desse mesmo ano, abriram para a banda Maskavo. A banda ia bem demais, mas uma baixa no ano, infelizmente, pegou todos de surpresa, Michel que havia voltado pra banda, resolve sair para se dedicar à carreira de médico, sendo que havia formado há poucos meses. Uma viagem a Paris o esperava. Justamente quando os meninos eram destaque dentro da cena musical da cidade. A banda voltava a ter quatro componentes: Marcinho, Ciba, Markim e Zoca. 







Como a cobrança interna era sempre de querer algo maior, eles resolveram, no final do ano de 2001, mudar para a cidade de Belo Horizonte/MG. Pegaram todos os contatos que tinham e partiram.
Na cidade de BH, já no ano de 2002, os rapazes não conseguiram arrumar emprego, algo para ter o seu sustento, sendo que na capital o custo de vida era bem mais alto que na cidade de Uberaba/MG. Com isso, Marcinho e Zoca resolvem voltar para Uberaba, pois a vida na capital não havia dado certo como programado. Markim fica em BH, cursando Psicologia na UFMG, e Ciba, com residência fixa por lá. A banda, neste momento, dava uma grande pausa. Mas a amizade sempre acima de tudo.
No ano de 2004, Marcinho resolve se mudar para o Rio de Janeiro/RJ para fazer curso de Artes Cênicas, isso o ajudaria também a tentar algo relacionado a banda, sendo que pela pausa já estipulada, a vontade de fazer o negocio virar era grande. Foi lá que conheceu o guitarrista da banda Inimigos do Rei:Marco Lyrio,cujo trabalhou na gravadora EMI durante 5 anos, descobrindo talentos como Tianastácia, P.O. Box, Tihuana,etc. Durante o período em que ficou por la, Marcinho deixou bem claro qual era a intenção nele na capital carioca, tentar encontra-lo para quem sabe ele não produzir a banda. Com isso Marco Lyrio vai a cidade de Uberaba junto com Marcinho para conhecer o resto da galera. Justamente quando Markim estava de férias da faculdade em Bh, a banda resolve convidar o amigo baixista Émerson (Dibadá) para gravar 2 musicas no estúdio Smart Studio produzidas pelo Moccó. Durante esse final de semana que rolou as gravações, saíram as musicas ‘Ninguém vê’ e ‘90 Minutos’, musicas que começaram a tocar nas rádios de Uberaba, o que ficou claro uma ‘volta da banda’, mas um pouco em vão.







No ano de 2005, Markim resolve abandonar a faculdade na capital mineira e volta para Uberaba. Foi ai que os meninos resolveram de vez voltar a banda e com isso entra na banda João Guilherme, vulgo Jhones. Exímio guitarrista de uma banda de metal destacada na cidade, Jhones começa a tocar baixo na banda Baltazares, o que foi desencadeando novas musicas e mais festas, sendo que nesse ano eles abriram o show do Ventania no Ranchão, evento que contou com mais de 1200 pessoas. Como Zoca neste período continuava tocando com outras bandas pela região, a banda começou a tocar durante todo mês no Bar Favela Chic – bar que ate hoje faz parte da agenda da banda.


Jhones


O ano de 2006 entrava e com ele veio a primeira gravação do DVD da banda. Um evento realizado no Uirapuru Iate Clube com apoio da prefeitura de Uberaba contava com 7 bandas que se apresentaram e tiveram seus matérias gravados e registrados em um DVD. Agora a banda tinha um material mais profissional em mãos para quem sabe poder divulgar mais e mais Os Baltazares. Foi ai que tiveram a idéia de gravar em um cd todas as musicas gravadas em estúdio durante este período de banda e com esse cd chegaram a vender 3000 copias dele. A banda voltava a ter destaque dentro dos bares, festa e mídia da cidade. No segundo semestre deste ano , Markim resolve abandonar o barco devido a problemas pessoais.

Com isso Jhones assume as guitarras na banda e entra no baixo Maycovytch, músico vindo de Uberlândia, conheceu Zoca na época em que morou em Uberlândia/MG. Maycovytch muda para Uberaba , começa a lecionar no conservatorio Renato Frateschi e praticamente veste a camisa da banda, o momento foi de muita alegria, pois com a saída de Markim o ‘baque’ foi grande dentre Zoca e Marcinho,era muito tempo que tocavam juntos, desde 1999. Como tem males que vem para o bem, a entrada de Maycovytch e Jhones nas ‘guitars’ proporcionou uma mudança muito grande dentre o pensamento na banda, pois começaram a impor mais o seu som pela região e a divulgação começou a ficar maior no Triangulo Mineiro.






Entrava o ano de 2007 e os caras estavam tocando direto,alem de festas,tocavam direto no Favela Chic e no Munchen Pub, os bares de rock na cidade. No meio deste ano acontece pela primeira vez  em Uberaba o concurso para escolher uma banda para tocar no festival Triangulo Music, o mais renomado festival da região. Os meninos não conseguiram entrar neste ano, mas foi de um crescimento muito grande ter participado e bem falado na mídia local. Eles conseguiram ainda tocar nesse ano em São João del Rey/MG e Luminárias/MG , cidades que foram bem recebidos e bem divulgados por lá.


















                              Marcinho com Fernanda Takai (Pato Fu)


O ano de 2008 entrava e com certeza foi o ano mais promissor da banda Baltazares, que já no momento não usava mais o ‘Os’ dentre o nome da banda. Alem de estar sempre tocando na cidade, esse ano foi marcado por um grande acontecimento:eles conseguiram classificar para o festival Trianglo Music na cidade de Uberaba, tocando ao lado de Pato Fu + Biquíni Cavadão,evento que contou com mais de 5000 pessoas na Casa do Folclore.










































Alem desta grande conquista para a banda, eles tocaram em 
várias cidades da região devido ao forte crescimento do nome da banda na mídia: Paracatu, Patos de Minas (Finegann´s), Araxa(Tantra), Uberlândia(Goma),Ituiutaba (Mikonos Pub),etc.
































                                                                        Baltazares no programa Se Liga




Havia um festival a tempos na capital do Zebu chamado de ‘Festival Chapadao’, festival sem premiação , apenas apresentações de teatro, musicas locais para enriquecer a cultura uberabense e como estava a anos parados, resolveram voltar com o festival neste ano e para a surpresa da banda, a musica ’90 minutos’ foi escolhida dentre as finalistas para o evento,  foram la e tocaram o que gerou bastante alegria na banda.







 No final deste mesmo ano , eles conseguiram fechar um patrocínio com uma escola de inglês que na época expandia seus trabalhos em Uberaba, e com isso começou o projeto da gravação do primeiro cd da banda Baltazares.
 Depois que tocaram no reveillon 2008/2009 na cidade de Lagoa da Prata/MG, eles praticamente decidiram se dedicar totalmente a gravação do cd.
 O ano de 2009 entra e os caras alem de testar vários estúdios na região, resolveram gravar o tão sonhado cd no estúdio dos amigos Reginaldo ‘Pelé’ e Lucas Finhold, o mais promissor de todos testados.









 A gravação caminhava bem, ate que em meados de maio/junho Maycovytch resolve abandonar a banda devido a problemas pessoais, foi uma outra baixa na banda, sendo que estava tudo encaminhando como manda o figurino. Como eles não podiam ficar parados, gravaram o disco mesmo assim, Ciba depois de alguns anos sumido dentre esse período da nossa historia, ressurge das cinzas e começa a fazer algumas GIG´s com a banda, mas como a VIBE entre eles estão bem mudadas comparando com o começo da banda, Baltazares continuou atrás de baxista. Até que encontraram o baixista Jean que está na banda até os dias de hoje.





DOWNLOAD DO CD DA BANDA BALTAZARES:




Fica aí registrada mais uma postagem histórica de uma banda uberabense.


































Flyer recente do último show da banda realizado em Uberaba no Black Jack no dia 04/08/2012