Primeira Copa que vou assistir com o meu filho Henrique
Após alguns dias sem publicar uma postagem, hoje tive uma inspiração e resolvi falar um pouco sobre futebol e rock'n'roll, duas atividades a que mais dediquei meu tempo na vida.
O meu primeiro contato com uma bola de futebol foi aos 5 anos na cidade Santo André/SP, meu avô paterno Dammas Tito Mota foi quem me deu de presente e também era a pessoa que ficava chutando a mesma comigo nos finais de semana. Em 1978, lembro de assistir os jogos da Copa com o meu pai que é Corinthiano e pirava no Rivelino, lembro que o Brasil perdeu a copa e foi uma tristeza só...
No ano de 1980 nos mudamos para São Bernardo do Campo e fui morar em um bairro onde tinha muitos moleques da minha idade e quadras de futebol, asfalto do bom e campos irregulares de terra. E era nesses locais que eu passava meu tempo, todos os dias jogando futebol e trocando vinis com a molecada, dos meus 08 aos 12 anos não fazia outro esporte a não ser futebol. Nos finais de semana, ia para Santos na casa de minha avó materna e lá também aprendi a torcer pra um time e até hoje torço para o Santos, foi lá que joguei com os melhores parceiros nas peladas, fosse na areia ou no asfalto.
No ano de 1982 aos 10 anos, lembro de ter mascado mais chicletes do que comer, meu pai chegava a me dar caixa fechada de chicletes Ping Pong por causa das figurinhas da Copa. Na minha opinião, aquela Copa tinha que ter sido do Brasil, o time era fantástico.
Em 1984 me mudei para Itu/SP e lá conheci um time de rockeiros jogadores de futebol da pesada, após a aula passávamos horas no gramado ao lado do colégio "Convenção de Itu" disputando partidas de futebol. Tínha um time ímbatível junto com meus amigos George Mauro Pagotto Simmionatto, Ricardo Bazzanelli, Alexandre Penatti, Vagner Bazzanelli, Rodolfo Faria Neto, Marcelo Fruet, Ricardo "Kibe" Stuchi, Renato "Gigo" Stuchi, Fábio Zork, Fábio Vieira, Marcos "Biruta" e Fabio Ohki, era rock'n'roll e bola no gol. Do gramado passamos pra quadra do colégio, graças a um servente da escola que curtia futebol e se chamava Danilo, que viu e gostou do nosso time e colocou a gente pra jogar com os times de empresas que alugavam a quadra, na maioria das vezes ganhávamos dos times de adultos. Nessa época fui chamado pra jogar no Ponte Preta em Campinas, mas meu pai achou melhor que eu estudasse, eu também estava começando a ter aulas de violão, já estava de olho em uma guitarra pra tocar. Claro que troquei uma paixão pela outra, comecei a me dedicar à música e abandonei o futebol.
Moro em Uberaba desde 1990 e pouco futebol joguei por aqui, mas foi por opção mesmo, me dediquei a capoeira e a natação.
Na época da banda Neurônios tínhamos um time improvisado de última hora, no qual meu amigo e parceiro de banda, Edson Zacharias, fazíamos umas jogadas no ataque resultando em gol.
Uma coisa interessante é que praticamente todos com quem joguei futebol em todas as épocas da minha vida eram rockeiros. O legal é que uma coisa sempre combinou com a outra, precisa-se de uma equipe gigante pra uma partida de futebol, para um show é a mesma coisa e geralmente acontecem em estádios, a única diferença é que em um show a banda já entra com a vitória.
Por falar em vitória, espero daqui a alguns minutos comemorar a vitória do Brasil na inauguração da Copa 2014, apesar de eu pensar que o futebol brasileiro precise de mais raça nos dias atuais. Mas como sou brasileiro e não desisto nunca, dedico essa postagem a todos os meus amigos no rock e no futebol e a todos os brasileiros que tem nesse esporte uma paixão inigualável. Deixo vocês com dois clipes na minha opinião definitivos sobre futebol:
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