sábado, 27 de junho de 2015

Bar, novo disco da banda John No Arms


A banda John No Arms foi formada em Uberaba no ano de 2002. À partir de 2009 a banda fixou residência em Brasília e hoje conta com a seguinte formação: Renato BT (vocal), Sir. Arthur (guitarra), Léo Krieger (baixo), Fábio Krieger  (bateria).



A banda acaba de lançar o disco Bar (2015) em várias lojas digitais e também no formato CD, e, ainda previsto pro segundo semestre o lançamento do vinil.
Confiram os principais links:

iTUNES: 
https://itunes.apple.com/br/album/bar/id971726540


GOOGLE PLAY: 
https://play.google.com/store/music/album/John_No_Arms_Bar…


AMAZON: 
http://www.amazon.com/Bar-Explicit-John-No-Ar…/…/ref=sr_1_1…


SPOTIFY: 
https://play.spotify.com/artist/0wjmlABgVhJR2JCYQEPX8x…


DEEZER:
http://www.deezer.com/album/9772538


Telefone para contato: Renato BT - +55 61 8220 3029




A banda John No Arms manda o seu recado:

 "Venha beber conosco e esqueça todos os seus problemas!"

Site da banda:

Pra fechar essa postagem deixo vocês com o bem humorado clipe da música "This Guy Is A Black Metal Maniac" que faz parte do novo trabalho:

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Bala Na Agulha com a baixista, guitarrista e vocalista Jéssica Valeriano

Jéssica Valeriano no Favela Chic / (77 Fotos Filmes)


Ao som do disco novo do Cidadão Instigado "Fortaleza" é que começo essa 5ª edição do Bala Na Agulha. Por sinal que disco, Fernando Catatau é um gênio do rock nacional na minha humilde opinião.
Hoje convidei minha amiga Jéssica Valeriano pra falar sobre 5 pérolas que ela está ouvindo no momento.


Cidadão Instigado


Jéssica é um dos talentos uberabenses da cena autoral, multi-instrumentista, vocalista e compositora é conhecedora de vários estilos musicais e já flertou até com o Hip Hop tendo alguns trabalhos registrados.

Ela já passou por várias bandas e projetos:

Lixeira 147 - guitarra e vocal
100abas - guitarrista
DIU - guitarra e back vocal
Insanidade Básica - guitarra e back vocal
Dionisíacos - vocal
Quase Damas - baixo e back vocal
Greentrip - baixo e back vocal

Banda DIU



Bom, chega de papo, manda Bala Na Agulha aí
 Jéssica Valeriano:

1° Dead Fish - Vitória:
Adoro hardcore melódico e sempre adorei Dead Fish pela forma inteligente que as letras são feitas, este disco não foi diferente. Gosto dela justamente por tocar em temas delicados como racismo, a busca por racionalizar o cotidiano, repensar a própria vida, que é corrida, e o caos político e ideológico que vivemos neste momento atual no Brasil (e seus embates). Gosto bastante do instrumental que é bem feito e agrada muito meus ouvidos. Sou suspeita pra falar de Dead Fish hehehehehe.





2° The Smiths - Hatfulof Hollow
AMOOOO essa banda e sempre escuto , tanto é que tenho o vinil deste album. É minha banda favorita dos anos 80 e expressa grande parte de algum tipo de sentimento que já tive na vida. É um disco pra ouvir num dia frio e chuvoso e que você está afim de pensar sobre sua vida tanto pessoal como de maneira geral, como você se sente perante o mundo e as outras pessoas. Um instrumental com guitarras suaves, dedilhadas rapidamente, baixo trampado, bateria simples e bem tocada. Quando escuto esse disco sinto que estou flutuando no céu estrelado (sem usar nenhum tipo de droga kkkkkkkkkkkkkk).






3° Edi Rock - Contra Nós Ninguém Será
Bem... Não é segredo pra ninguém que adoro rap não é de hoje, inclusive já cantei rap! Eu adoro a forma que o Edi Rock canta, voz forte e letras intensas. Gosto MUITO dos beats desse disco são com uma pegada soul, fuck estilo anos 80 e uma batida envolvente, além das letras que falam sobre as dificuldades de quem vive na perifa, eu me identifico porque vivi e vivo também num bairro de perifa além de trabalhar com adolescentes que vivem na perifa, então tem tudo haver com a minha realidade também. Edi Rock neste disco toca em temas que eu acredito serem reais como o conflito do pobre com o pobre sendo que na verdade é isso que o sistema quer, ver o povo competindo em vez de se unir pra mudar este sistema desigual e injusto. Tem várias participações pesadas.





4°Cadáver em Transe - Flexi
Conheci essa banda na Virada Cultural em São Paulo no palco da banda Test, AMEI... sem palavras, entrei em choque quando vi eles tocando, parecia o Joy Division em pleno 2014 nacional. Guitarras bem distorcidas, psicodélicas e que lembram bastante as bandas post punk dos anos 80, baixo seco, reto e marcante (inclusive o baixo quem toca é uma mulher, ela é ótima ao vivo). 





5°Dezarie - Fya
Este disco eu conheci numa viagem a Trindade-RJ que fiz na virada do ano de 2014 pra 2015. Trindade só toca Reggae e Forrózinho, o clima é propicio para estes estilos, litoral, sol, calor, praias e tudo de bom que se pode imaginar num local perfeito pra passar as férias (tenho vontade de viver lá, eita lugarzinho bonito). Esse som tava tocando no barzinho em frente a praia, gostei tanto que tive vontade de perguntar que som era esse pro moço que tava na discotecagem mas o pessoal que estava comigo sabia qual era o nome do som, a primeira coisa que fiz quando cheguei em Uberaba foi baixar as músicas. Voz linda, instrumental lindo. Sabe aquele dia quente que você só quer tomar uma breja e ficar com boas companhias, este disco é perfeito pra essas ocasiões. PERFEITO!!




Valeu Jéssica, foi muito legal fazer esse Bala Na Agulha, acabei conhecendo o som do Cadáver em Transe e da Dezarie ao montar esse post e gostei muito dos dois discos.
A gente deixa vocês com um video do Cadáver Em Transe ao vivo na Virada Cultural:

terça-feira, 16 de junho de 2015

Project Black Pantera na Concha Acústica

PROJECT BLACK PANTERA


Domingo 14/06/2015 rolou na Concha Acústica a final do Zebu Music Festival, um festival voltado pra música autoral independente de Uberaba. Muito legal esse tipo de iniciativa e como o resultado tem tudo a ver com a proposta do festival, só posso parabenizar quem se envolveu com o projeto.


A banda Project Black Pantera, na minha opinião é uma das melhores bandas autorais que já surgiram na cidade, os caras chegaram pra representar legal a cena uberabense, como muitas outras bandas já o fazem, as bandas das novas gerações ainda ficam muito estacionadas em covers e o power trio uberabense acreditou no som próprio e já está colhendo frutos do suor e das composições bem feitas.



 Quero parabenizar os Project Black Pantera pelo 1º lugar no festival, mesmo vendo só pelo video tenho certeza de que foi merecido, deixo vocês com os dizeres retirados do facebook da banda e na sequência o video filmado por Paulo Soares na "Concha Acústica".



"Ta ai galera quem não pode ir na concha nesse domingo perdeu o Show do P.B.P então ta ai a música que levou o primeiro lugar no festival de música autoral de Uberaba-Mg na integra gravado pelo brother Paulo Soares!!!
Observação para o final brutal que com certeza ficou pra história da Concha Acústica a energia foi animal ,mais uma vez obrigado a todos que estão com agente sempre que nos apoiam que nos dão espaço que torcem pela gente e que nos ajudam compartilhando nosso trabalho ,então quem puder compartilha esse vídeo para que cada dia nosso som possa ir cada vez mais longe e contagiar mais pessoas como foi neste último show !!!!"

Baltazares lança novo clipe "O Futuro"


























A banda Baltazares na minha opinião é a banda que mais corre atrás no pop rock uberabense e também é a que mais se destaca nessa categoria. A banda está de volta com o clipe da nova música de trabalho "O Futuro". 
Os Baltazares são contemporâneos da banda Seu Juvenal e completam 18 anos de estrada nesse ano. A banda já vendeu mais de 5000 cópias do primeiro disco e ultimamente tem se apresentado ao lado de nomes do cenário nacional como Tico Santa Cruz, Digão e Marcão.

Assistam o clipe "O Futuro":




A banda Baltazares também está concorrendo pra tocar no palco Sunset do Rock In Rio, se você quiser votar e saber mais informações:

http://rockinrio.vw.com.br/minhabanda/baltazares


O vocalista Marcinho deixa suas palavaras sobre o que está acontecendo com a banda:

"Estamos finalizando as gravações do disco novo, fazendo muitos shows em parceria com o Tico Santa Cruz do Detonautas e estamos deixando os covers de lado e tocando músicas próprias nos shows, valeu"

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Broken Jazz Society lança clipe e single "Gas Station"






































Em Uberaba as bandas autorais estão sempre aparecendo. Hoje no blog venho destacar a banda uberabense "Broken Jazz Society" que nessa semana lançou clipe e single da música Gas Station.
As bandas da nova geração uberabense já estão mostrando a que vieram e o power trio BJS não faz diferente.


Ao final de 2013, três grandes amigos que tinham seus projetos musicais estacionados se juntaram para, mais uma vez, fazer o que sempre sonharam. Mateus "Garfield" Graffunder assumiu pela primeira vez o posto de frontman, aproveitando o que já sabia nas guitarras, agora também com um microfone. Pedro "Pedrucci" Andruccioli, cansado de esperar pelo baterista ideal, trocou a palheta pelas baquetas. João Fernandes comprou um Big Muff... RUSSO!



Começaram a tocar e a compor, fizeram seu primeiro show em janeiro de 2014 e lançaram seu primeiro disco, lo-fi (gravado num iPad utilizando uma Apogee Jam e três microfones) em julho do mesmo ano, intitulado "Tales From Purple Land" , que rendeu bons frutos iniciais, shows pela região, resenhas e boas histórias.


No primeiro semestre de 2015 seguem com o lançamento do single Gas Station, acompanhado de clipe, e com um compacto vinil de mesmo nome já "no forno" a ser lançado pelo selo Sapólio Rádio ( www.sapolioradio.com.br ).
Gas Station traz a nova e certeira face da banda. Gravado com equipamentos de primeira qualidade, com uma pré-produção cuidadosa, os timbres certos, pesados e dinâmicos; linhas instrumentais dignas dos desertos californianos e letras que remetem ao que temos de mais sincero e, muitas vezes, obscuro. Baixos graves, presentes e saturados. Guitarras pesadas, distorcidas e agressivas. Baterias fortes, secas e marcantes.

O clipe, gravado em uma locação mais do que única, é assinado pelo cineasta, diretor e também músico, Rodolpho "Rod" Cauhi, fundador da Origem Filmes e sócio-fundador da Amsterdam Digital, responsável por mais de 50 clipes em vários estados, inseridos em diversas plataformas, inclusive MTV, VEVO, PlayTV, entre outras.

Confiram o clipe:



O lançamento conta com as assinaturas de engenharia de áudio e gravação de Ricardo Barbosa, do 106Studio, em Uberaba-MG, e com mixagem e masterização de Gustavo Vazquez (Black Drawing Chalks, Hellbenders, UGANGA), do Estúdio RockLab, em Pirinópolis-GO.
Com a mochila preparada para novas histórias, e prontos para completar dois anos de estrada, a BJS vem para ficar. Identidade musical, qualidade sonora e muito rock na veia!


Broken Jazz Society e Ricardo Barbosa (106 Studio)


Agora é aguardar o compacto sair pelo selo Sapólio Rádio, deixo vocês com o single Gas Station e no final os links da banda Broken Jazz Society:



http://www.facebook.com/brokenjazzsociety
www.instagram.com/brokenjazzsociety
www.soundcloud.com/broken-jazz-society
www.youtube.com/user/brokenjazzsociety

terça-feira, 2 de junho de 2015

Bala Na Agulha com o vocalista Peron (A.I.P.)

Peron em 2013, dando uma canja com a banda Confector's Project


É com satisfação que começo mais um Bala Na Agulha ao som da banda alemã Panzer do disco de estreia "Send Them All To Hell", como sou fã do que é feito de som na Alemanha e curto pra caramba Accept e Destruction tá tudo em casa...
Nessa edição convidei meu amigo Peron que já cantou e tocou nas bandas Kaostrofobia, Larica Existencial e A.I.P. (Atos de Indignidade Pública).



Vou colocar uma introdução feita por ele mesmo na caneta, depois coloco as 5 pérolas que ele anda ouvindo no momento.


Peron:
" Ex-baixista da banda Kaostrofobia nos anos 80, ex vocalista na banda Larica Existencial nos anos 90. No final dos anos 90 e início dos anos 2000 vocalista da banda A.I.P..
Skatista no espírito esportista e na ideologia anárquica e alternativa da arte do skate. Viveu na Inglaterra de 2000 a 2010, nasceu punk vai morrer punk, gosta de mulheres interessantes, cerveja sinuca, carne vermelha, peixes e gastronomia nutritiva. Conhece um bocado sobre plantas medicinais e tem bonsais e árvores frutíferas no quintal de casa.
Amigo das bandas Uganga, Seu Juvenal, John No Arms, DCV, Nekrotério, Stoned Wolf, Big Moffo, Troll e Rocket Rock.
Deseja morrer dormindo em uma madrugada de segunda-feira."















                     da esq pra dir: Manu (Uganga), Peron e Tito (Seu Juvenal)


Ou Peron chega de lero lero cumpadi, manda Bala Na Agulha aí:

1. Zumbis do Espaço: (A Invasão) – Super banda nefasta de punk rock, e verdadeiros no horror show em suas letras e composições musicais. Os Zumbis do Espaço vem a muito tempo trazendo a cena punk um relato do que se passa em nossas esquinas, igrejas, casas e praças públicas, o mais puro “protesto moderno” bem dizendo, com letras simples e muito vigor nas músicas. Eu recomendo ouvir bem alto no toca fita do carro, ops! Toca CD, mp3 (ÊÊÊ anos 80, saudades). (risos)






2. John Mayall and the Bluesbreakers: (Road Dogs) – Simplesmente um blues muito bom, na voz, guitarra e gaita de John Mayall muito bem executado e com letras marcantes, emotivas e com muito senso de humor, em especial “Road Dogs” e “Heal the Pain”.





3. Nomeansno: (Dance of the Headless Bourgeoisie) - Todos os álbuns são fodásticos, aponto principalmente as músicas "I'm a asshole" e "This Story Must Be Told", puta arquitetura musical com letras sensatas e de grande aproveito intelectual. Três amigos canadenses com influência de Jazz e Música Latina (Muito fãs de artistas brasileiros), resolveram fazer um punk diferente...





4. Anti Cimex: (Jawbreaker Scandinavian) - Recomendo também não só este como "Victims of Bomb Raid" e outros da época na coletânea "Aflicted cries in the Darkness of War". A banda sueca punk "Anti Cimex" pelo meu ponto de vista, foi a mais underground, pesada e com letras bem significantes que ouvi nesses últimos 20 anos. Donos de distorções originais, solos simples e elaborados, combinando com os vocais e ritmos, o álbum Jawbreaker se destaca para o primeiro e o segundo som que sem querer se juntam freneticamente no mais puro HC, é um disco envolvente e prazeroso, escutem!!!!





5. Seu Juvenal: (Rock Errado) - Desde que ganhei o bolachão do meu amigo Alexandre Tito (baixista da banda), esse não saiu ainda do meu toca discos. Músicas que vão de Joy Division a Black Sabbath e Dead Kennedy's a Sérgio Sampaio, com excelentes gravações e produção de primeira.
Além de amigos, excelentes músicos são os integrantes do Seu Juvenal, se você não ouviu em vinil, ouçam mas ouçam, de preferência em volume bem adequado, nota 10.




Valeu Peron!!! Aproveito a oportunidade pra comunicar que logo colocaremos aqui no blog a história da banda A.I.P.. Deixo vocês com um video da banda Anti Cimex ao vivo em 1986. Inté a próxima!!!