No dia 26/05/2010 resolvi começar a escrever sobre o rock em Uberaba, e fiquei pensando o que iria colocar pra iniciar o blog. Lembrei que eu tinha o vinil dos Poligonais, nada mais justo que começar falando sobre a banda mais antiga que eu tinha em mãos e que gravou um disco no ano de 1966. A postagem teve grande repercussão, muita gente me escreve até hoje pedindo o link do disco pra baixar. Eu mesmo consegui digitalizá-lo na época, mas atualmente eu tinha perdido o arquivo Wave, e, por coincidência por esses dias achei novamente e transformei em mp3 e no final da postagem seguirá o link pra você baixar. Quero agradecer a todos que colaboram com o blog, seja participando ou divulgando, as visualizações diárias continuam superando as expectativas. Eu continuo fazendo o blog porque gosto mesmo, não coloquei ele pra capitalizar até hoje, se bem que tem gente que fala que com o tanto de visualizações eu já teria ganho uma graninha com ele, mas prefiro continuar desse jeito, sem propagandas.
Outro dia digitei Rock Uberaba no Google e cliquei em imagens, isso me deu satisfação, com o passar dos anos acabei criando uma vitrine pro rock autoral de Uberaba, isso me faz seguir em frente.... O rock autoral na cidade tem evoluído a cada ano que se passa, e espero continuar podendo fazer essa ponte com o intuito de ajudar no crescimento e divulgação das bandas, das casas de shows e tudo ligado ao mesmo. Vida longa pro rock autoral em Uberaba e no Triângulo Mineiro. Valeu !
Segue o texto da contra capa:
Os Poligonais que dispensam apresentação, pois lá em Uberaba, capital do zebu, eles plantaram as sementes do Iê-Iê-Iê e colheram os mais retumbantes sucessos, transformando a cidade em "capital da música da jovem guarda" no interior do Brasil! Nesta época em que a juventude e a mocidade dominam a música popular, podemos dizer que os poligonais chegam na sua "Jangada" (um chevrolet moderno e possante, a cidade visitada fica em pé de guerra, agitação incomum e explode de entusiasmo! Em todas as cidades da região, "os cabeludos de Uberaba" provocam desmaios... as meninas gritam, gesticulam, pedem bis, exigem autógrafos! Jovens músicos que aderiram de corpo e alma ao novo estilo, roupas extravagantes, cabelos longos e soltos. O baterista Bazani é o band leader e fundador dos Poligonais, seu mano é Laerte, o senhor do piston. O galã da turma é o Márcio, o Pardal é o solista da guitarra, o mais exótico de todos, Luizinho pinta e borda com sua guitarra mágica, no baixo Luizão e no sax José Raul. Sete diabos em figura de gente, ou melhor em figura de música, moderna e embriagadora. (A.G.Netto - cronista).
Ao som do clássico disco To Mega Therion da banda Celtic Frost é que começo esse 11º Bala Na Agulha, ouvir esse disco é relembrar os bons tempos da década de 80 e também meus pais grilando com a capa do bolachão (risos). Discaço.
Nessa edição convidei a vocalista Tayssa da banda uberabense Crucifyce pra comentar sobre 5 discos que ela está ouvindo ultimamente.
To Mega Therion
A Tayssa deixa suas palavras antes de começar o Bala:
"Queria
primeiramente, agradecer muito ao Tito pela oportunidade de estar
participando mais uma vez do blog, para mim é uma grande honra,
pois tenho uma grande admiração por seu trabalho como músico e também
por suas matérias e quadros desenvolvidos no blog. É
isso que fortalece os músicos e bandas da região ao perceber que seu
trabalho está sendo divulgado e reconhecido. Me sinto muito feliz
diante do convite. Valeu mesmo Tito! "
Já toquei teclado
na banda Spectrophilia (banda de metal sinfônico) e na banda
Trovoadas (punk rock). Além disso, já fui vocalista da
banda Austein (hardcore melódico) ao qual gravei a single
“Verdade”, fiz participações como vocalista na banda Green Trip (punk
rock), gravando mais uma single e também fiz
participações na banda Reprovados (punk rock). Já criei vários
projetos que não tiveram sucesso no começo dos meus estudos de
canto, e, ainda realizei apresentações
de algumas bandas no conservatório de música Renato Frateschi.
Atualmente, sou vocalista
da banda Crucifyce (Death Metal) formada em 2012, com
Carlos na guitarra, Henrique no baixo e Danilo na batera. Já tocamos em
muitos eventos em várias cidades e temos um videoclipe que trouxe bons
resultados para banda. O lançamento do nosso primeiro album, que se
intitula “Freedom Is Gone”, ficou marcado para o dia
10/07/2016 no Area 51.
Crucifyce
E também tenho um
novo projeto recém-formado de Thrash Metal que se
chama Insatiable Greed, formado por Tayssa no vocal, João
Vitor na guitarra, Thiago no baixo e Mayron na batera. Por enquanto
estamos apenas compondo nossas músicas, já temos 3 sons formados e
pretendemos seguir influências como Slayer e Sepultura. ´
Tayssa eu é que agradeço sua participação no blog, manda Bala Na Agulha aí:
1 - Chelsea Grin - My Damnation (2011).
O que me chamou
mais atenção nesse album é o peso da guitarra e da bateria
durante as músicas. E como adoro um som bem
pesado, esse álbum esta sendo mais marcante para mim no momento.
Além disso, os vocais são bem variados, com drives bem sujos e agudos, trazendo
algo diferenciado para o som.
As músicas são bem
sombrias e tem um ar de agressividade e fúria, fico imaginando
o mosh foda que as pessoas fazem no show deles.
Chelsea Grin é uma
banda de deathcore dos EUA que traz uma grande influencia para
a Crucifyce.
2 - Despised Icon - Day of Morning (2009).
Esse álbum é
bastante criativo com pegadas e riffs marcantes na guitarra, o baixo
com bastante peso seguido de uma bateria
com “disparos” e o vocal caracterizado
pelo growl diferenciado. As letras das músicas
do álbum falam sobre perdas, danos, ataques, mortes e dramas bem
comuns e inevitáveis que acontecem com a maioria das pessoas no
dia-a-dia.
A banda é do Canadá
e é uma das principais fundadoras do Deathcore e
também uma das minhas principais influências.
3 - Dehydrated - Zone Beneath the Skin 2012
É um
excelente álbum, ao qual escuto frequentemente.
O que me
surpreendeu muito nas musicas foi o vocal, por ser bastante
diferenciado e criativo com mistura de drives
e pigs squeals bem colocados. O som da
guitarra é bem realçado, com riffs marcantes e bem
desenvolvidos.
Quando estou
escutando algo bem grave e pesado, de repente coloco
esse álbum para ouvir já me anima de uma vez, não sei o
motivo, mas acho que as guitarras e o baixo “trazem um ar de
positividade”.
Dehydrated é
uma banda de Death Metal da Rússia. A vocalista é a
Irina Sidenko, tenho uma admiração pela sua participação de palco foda e o
desenvolvimento dos seus drives e pigs squeals.
4 - Uganga - Opressor (2014).
E o que não poderia
faltar, banda Uganga. Escuto desde os 15 anos, época que me mudei para
Uberaba. Conheci o som dos caras através dos amigos e eventos que
frequentava, posso falar que é uma das minhas principais influencias hoje em
dia. Aqui em Uberaba é muito interessante porque nos eventos a banda
sempre se destaca, o público que frequenta os eventos sempre formula elogios e
na hora do show voce ve todo mundo curtindo, cantando
junto e se envolvendo no mosh.
O que me chama mais
atenção são as letras das músicas, com palavras e
frases bem utilizadas e temas interessantes aos quais me identifico.
A batera é bem desenvolvida e com peso, além disso, o
som das guitarras e do baixo são bem nítidos e marcantes.
São músicas que não
paro de escutar por serem bem desenvolvidas, agressivas, com variações bem
colocadas, enfim é um álbum bem diferenciado.
5 - VoodooPriest - Mandu (2014).
É
um álbum muito bem conceituado, com músicas agressivas, sujas,
em que o som das guitarras se destacam e são bem
estruturados.
O vocal de Vitor
Rodrigues, com a variação dos seus drives, que sempre
impressiona, e ainda a batera e o baixo bem colocados e com uma
ótima performance.
Voodoopriest é
uma das bandas que me impressionou bastante no cenário nacional com suas
músicas bem desenvolvidas e estruturadas, que traz ideias e conceitos bem
coerentes.
Aê Tayssa, mandou bem demais, só sonzêra !!!
Sempre fecho com o clipe de uma das bandas citadas, só que hoje farei diferente, deixo você com o clipe da banda uberabense Crucifyce, confiram o vocal da Tayssa. Valeu e até o próximo Bala Na Agulha.
Desde o lançamento do disco Rock Errado, que a banda Seu Juvenal tem sido divulgada nacionalmente, tarefa essa difícil de se realizar. Mas como o disco tem sido bem recebido pela mídia especializada, aumentaram a quantidade de entrevistas que a banda concede com o apoio da Som do Darma (Eliton Tomasi e Susi Santos) . Eu particularmente curti muito essa que vou colocar no blog e divido com você que chegou até aqui. Fiquem com a entrevista realizada por Pei Fon com o guitarrista Edson Zacca. No final deixarei um video da banda Seu Juvenal encerrando a apresentação realizada em Uberaba no dia 23/04/2016 no Laboratório 96. Confiram:
Se você não viu o episódio 27 do Underdose, aqui está a chance. Nesse episódio começa com o Prato do Dia, onde rola a viagem da banda Uganga pra Curitiba onde abriram o show dos americanos da banda Exodus. A banda passou também em Sorocaba e tocou junto com os poloneses do Terrordome no Asteroid Pub. A seção "Vinil do Coração" rola a banda Pato Fu. Você ainda confere: o jornal Brasa , Incêndio, Monejo Records (Chile), coletânea Cena Cerrado, Canábicos, e os lançamentos da Sapólio Rádio.
"O Underdose é fruto da parceria entre o selo Sapólio Radio (Guilherme Diamantino) e a banda Uganga (Manu “Joker” ) com colaboração da Travesseiro Discos , Incêndio Shop e Jornal Brasa. A proposta do programa é divulgar a cena musical autoral do Triângulo Mineiro além de falar de artistas e parceiros que conhecemos na estrada. Música, diversão e informação em pouco mais de 15 minutos, tudo regado a cerveja gelada! Agora também na TV via Canal Da Gente (Araguari e Uberlândia) ". Confiram o episódio 27 do Underdose:
Iniciando as postagens do mês de Maio, venho até aqui pra divulgar o novo clipe da banda uberabense Big Moffo. A banda aposta em uma sonoridade setentista, e particularmente curti muito a música e o clipe, onde mostram um trabalho profissional e de qualidade. É, o som autoral em Uberaba vem surpreendendo a todos e evoluindo a cada dia que se passa. Vou deixar as palavras com o pessoal da banda, e no final confiram o clipe, valeu !!!!!
Fala aí Tito!!! Primeiramente muito obrigado pelo espaço, pelo seu trampo de sempre estar
incentivando a cena local e pela
oportunidade de aparecermos aqui no seu blog, que é demais!
Então, "Bring Back The Good Times", foi a faixa que escolhemos para
começar a fazer barulho
pro nosso álbum, que abre com
esta música e tem mais oito composições próprias. Soltamos o single para download juntamente com a estreia do nosso site (www.bigmoffo.com)
e agora começamos a divulgar o
clipe da mesma, também disponível no site. Muito em breve disponibilizaremos todo o álbum, em formato digital e em CD, e
quem
sabe pode rolar até um LP... Agora é divulgar o máximo possível e continuar o trabalho de formiguinhas,
tocando o máximo
possível nos palcos por aí, afinal essa é nossa vibe: AO VIVO! Falando em palcos, temos a agenda disponível no site tbm, ok?! Fique ligado que tem músicas para serem lançadas, o álbum e muito barulho ao vivo!!!
Vlw!!!
Bring Back The Good Times (Douglas Oliveira / Athos Reis)
Big Moffo is: Douglas Oliveira - Guitars / Vocals Marcos Garcia - Guitars Athos Reis - Bass Marcelo Lima - Drums
Directed by Rodolpho Cauhi Assisted by Foster Caldas
Recorded, Mixed and Mastered by Ricardo Barbosa at 106Studio Uberaba-MG / Brazil