É ISSO AI! Nessa véspera de feriado (20/04) vai rolar
duas super bandas. De um lado do ring teremos os compatriotas do PROJECT BLACK
PANTERA, onde estarão levando o nome de UBERABA para a EUROPA e para o mundo.
Project Black Pantera
E
de outro, MENDIGOS SOCIETY com a formação original, uma reunião de ponta, com
som autoral e é claro o melhor do MATANZA.
Mendigos Society Foto: Fabio Fernandes
QUER COLAR? APENAS 10 REAIS, é isso mesmo. VAI TER VENDA DE MERCHAN, vai ter RODA, vai ter
cerveja barata e o melhor: VAI TER PORRADA!!!!!!!
R$10,00
BORA APOIAR A CENA? DIA 20 ESPERAMOS TODOS VOCÊS AQUI!
Ao som do disco Anvil is Anvil (2016) da clássica banda, é que começo esse 10º Bala Na Agulha. O Anvil é uma banda que na minha opinião nunca decepciona e isso está provado nesse novo disco.
Nessa edição convidei meu amigo Java pra comentar as cinco pérolas musicais que ele está ouvindo no momento. O Guilherme no meu ponto de vista é um dos guitarristas que mais se destacam aqui na terra do Zebu e isso foi provado dia desses no show da banda DCV na Concha Acústica, onde mostrou todo o seu talento.
Quando chamei o Java pra participar ele aceitou e quando enviou o material já mandou essa:
"Titão, primeiramente quero agradecer pela oportunidade de participar do seu blog, é uma grande honra, acompanho o blog e sou muito fã de Seu Juvenal que foi e sempre será uma puta influência na minha trajetória rockeira. Eu nem sabia o que era guitarra quando ouvia vocês...."
Pô, quando você ouve uma coisa dessas faz valer os anos de estrada. Valeu Java, daqui uns dias a banda Seu Juvenal estará dividindo o palco com Os Lasanha's, tamo junto camarada.
Javalee
O Java já tocou nas bandas: Massacre (Metal Garagem 90')
Acidogroove (tocou guitarra com eles por 6 anos, gravou um single e o álbum "Talvez Eu Tope Um Plural", onde tem 3 composições no mesmo)
Atualmente o Java é guitarrista da clássica banda uberabense de Punk Rock , DCV, e também da banda Os Lasanha's, que está dando seus primeiros passos na cena local, segundo Javalee:
* Os Lasanha's: Banda recém formada, eu canto e toco guitarra nesse projeto, nunca apresentamos ainda, rock nacional com aquela pegada antiga, letras retardadas e curtas, influência clássico rock, punk, blues, country, surf, bebop jazz com fuzz. Segue nosso segundo ensaio ao vivo (quatro músicas próprias e uma versão de Mutantes), segue link do canal:
Marcelo Borges Tilapinha - Guitarra (Jazzista Formado em musica, professor de guitarra em SP, toca no quarteto de guitarra Tesla, onde tocam musicas Clássica em guitarras)
Fabiano Repolhão - Baixo (Tocou no massacre e acidogroove e tem um Rickenbacker original 90's)
Marcelão Lima Tiago - Bateria (Toca na banda Big Moffo, o filho que toda mãe queria ter se tocasse piano e tivesse feito medicina)
Chega de papo, manda Bala Na Agulha aí Javalee:
1º - Os Replicantes - "Histórias de Sexo e Violência" (1987)
Eu sou extremamente
fã de Ramones e pra mim Replicantes é tão bom quanto... só que fica melhor porque é
nacional, bate um orgulho fudido... uma das maiores influências que tive quando
entrei no DCV... Por isso gosto muito de DCV antes mesmo de entrar na banda...
2 º - Joelho de Porco - "Joelho de Porco" (1978)
Joelho de Porco é outro orgulho nacional, rock humor de excelente qualidade, esse disco conta com uma sonoridade mais clássica do rock... o vocalista canta muito, o guitarrista destrói e a banda inteira é da pesada... Grande influência de Os Lasanha's (Banda que toco hoje em dia)
3º - The Beach Boys - "Smile"
Beach Boys é uma das minha bandas prediletas, escuto tudo deles, sou daqueles que enche o peito pra falar: Muuuuiiito melhor que Beatles. Esse disco é genial. Estou naquela fase de gostar de música difícil de digerir, então venho comendo esse álbum novamente, pescando todos os detalhes que passou batido... Sensacional...
4º - Frank Zappa - "Apostrophe (')" (1974)
Frank Zappa é apelação, o cara não sabe brincar. Sou um guitarrista autodidata, toco tudo errado e torto, é até engraçado eu gostar... Zappa tem uma pegada única na guitarra, o cara é formado em composição, ele escrevia as partituras de todos os instrumentos, reunia só os melhores músicos pra tocar... Tenho o Joes Garage em vinil que é raridade, outra obra de arte... Apesar de gostar muito da fase The Mothers Of Invention sessentista dele, venho escutando muito esse álbum Apostrophe que é musicalmente genial, a banda esbanja melodias e rítmicas diferentes e complexas dentro de uma canção simples e PQP. O álbum já começa com "dont eat yellow snow" que é uma aula de música, conta com participação de Jack Bruce no baixo e Jim Gordon na Bateria... Sensacional, dever de casa de todo Rockeiro...
5º - The Kinks - "Schoolboys in Disgrace" (1975)
Gosto muito da fase 70's da banda, eles só lançaram material extraordinário nessa época... Muswell Hillbillies - Preservation - Everybody's in Show-Biz - Soap Ópera (um dos meus preferidos). São álbuns que não existe música mais ou menos, só material de alto nível, eles voltaram com uma pegada Big Band, contam com metais, vocalistas mulheres e lindos arranjos... tudo isso mergulhando no melhor do clássico rock and roll Inglês... Quem conhece essa fase não escuta o "yéyéyé" sessentista deles, senão come muita poeira...
Aê Javalee, só discão hein camarada, gosto e ouço tudo isso aí, principalmente Frank Zappa.
Valeu demais por dividir o seu som com os leitores do blog.
Deixaremos vocês com o clipe original da música "Surfista Calhorda" da banda Replicantes:
Estou aqui pra falar da banda Project Black Pantera, que a cada dia que se passa se torna uma das bandas preferidas dos rockeiros uberabenses, e não é pra menos, realmente o som dos caras está se tornando muito potente com o pouco tempo de estrada.
Nessa semana que se passou, foi confirmada a presença da banda no Festival Afropunk que será realizado em Paris na França no mês de Junho. Penso que seja uma honra pra banda participar de um festival desse porte.
Ontem abri a revista Roadie Crew e me deparei com a resenha do primeiro disco da banda, curti muito a mesma, quem resenhou realmente escutou o disco.
O mais legal foi a hora que fui avisar o baterista Pancho que a resenha tinha ficado da hora, ele estava escutando a entrevista do Seu Juvenal na rádio no programa Roadie Metal, e foi escutando a entrevista que ficou sabendo da resenha...Coincidência demais, rachamos o bico...
Vou deixar vocês com algumas palavras do Rodrigo "Pancho" sobre os últimos acontecimentos da banda:
"Logo depois que divulgamos nosso primeiro álbum no fim de 2015 no qual os críticos do site Afropunk consideraram um dos melhores álbuns do gênero, já imaginávamos que um dia esse convite para tocar ia rolar um dia, mas acabou acontecendo bem antes do que pensávamos e o Project Black Pantera de Uberaba-Mg vai lá representar nossa terra com muito orgulho, na esperança de que isso abra mais e mais portas, não só para nós mas para outras bandas da cidade, aliás Uberaba é um berço de grandes talentos e precisa ser vista pelo mundo.
Foto: Fabio Fernandes
Além de nós a única brasileira a se apresentar é a Karol Conka que tocou este ano no Lolapalooza Brasil. Não posso deixar de agradecer também em nome do Project Black Pantera o grande Ricardo Barbosa do 106stúdio que foi nosso parceiro na produção do álbum, gravou, mixou e masterizou a porra toda, ele tem culpa nisso ae kkkkkk e deixo aqui também toda a nossa gratidão por todas as pessoas que vem fazendo esse corre desde o começo indo nos shows, comprando os cds, apoiando mesmo de todas as formas pela rede social, os jornalistas da cidade que também sempre repercutem tudo que a gente faz sempre com muito profissionalismo, sem essas pessoas nada disso seria possível !!!"
Isso Aê Pancho, vida longa pro Project Black Pantera !!!!!
Deixo vocês com o clipe da música "Boto Pra Fuder" :
Nesse sábado 09/04 às 20:00 vai rolar no Laboratório 96 na (Rua Ituiutaba nº 96) a banda de som autoral Muñoz diretamente de Uberlândia.
O que eu posso dizer é que é umas das bandas que se destacam na cena autoral do Triângulo Mineiro atualmente. Curto muito o som dos caras.
Duo de blues/rock/stoner, formado pelos irmãos
Mauro (guitarra/vocal) e Samuel Fontoura (bateria). Lançaram em 2013 seu EP
autointitulado e, no final de 2014, seu primeiro album cheio
"Nebula". Atualmente, a banda se prepara para o lançamento do seu
segundo album full previsto para o meio do ano.
Nessa sexta-feira 08/04/2016 às 23:00 vai rolar no Favela Chic: "Broken Jazz Society's Stoner Night" com a banda Broken Jazz Society tocando suas composições próprias e também fazendo um tributo ao Rock Clássico e Stoner Rock.
Broken Jazz Society
A banda Broken Jazz Society é uma das revelações do rock uberabense autoral e após o lançamento do EP Gas Station (2015) iniciaram sua trajetória no cenário independente da cidade mostrando a que vieram.
A banda por esses dias ganhou o Festival realizado pela rádio Sete Colinas (Sete Sound Festival) e também conseguiram com que a música "Riot Spring" seja veiculada pela mesma, nas sintonias FM e AM.
Eu conversei com o guitarrista e meu camarada Mateus "Garfield" e ele mandou o seu recado pros leitores do blog:
"Começamos o ano trabalhando bastante. O clipe de Riot Spring, presente
no EP Gas Station, já está em fase de produção, bem como os sons que estarão no
próximo álbum. Neste mês de Abril, com a vitória no Sete Sound Festival,
concurso de bandas organizado pela Sete Colinas, e a veiculação da já citada
Riot Spring nas rádios 98.1 FM e 1.120 AM, recebemos vários convites para shows
e entrevistas, e consequentemente, tivemos de reorganizar nossa agenda para
comparecer em todos. Nesta sexta feira, dia 08/04, tocaremos no Favela Chic, a
casa mais tradicional de rock n’roll da cidade, com um repertório estendido e
elaborado especialmente para a ocasião, com músicas do nosso novo trabalho e
releituras de clássicos do rock e do stoner. Esperamos ver a casa cheia e a galera
apoiando em peso a cena autoral da cidade, que é extremamente diversificada e
competente."
Abaixo seguem os links da banda Broken Jazz Society:
Estamos de volta com a seção "Na Sala do Coringa", que nada mais é do que Manu "Joker" (Uganga/Underdose) entrevistando uma banda que não faz parte da cena local de Uberaba.
Manu
Nessa postagem a banda entrevistada é a banda paulista Psychotic Eyes que também faz parte do cast da Som do Darma, então tá tudo em casa.
Bora lá Manu e Psychotic Eyes:
Manu:Salve
pessoal! Acompanho o trabalho do Psychotic Eyes há algum tempo, mas gostaria
que falassem um pouco sobre o início da banda e a proposta de vocês pros leitores do Blog Rock Uberaba.
Dimitri Brandi:A banda começou em 1999, bastante tempo atrás.
É engraçado, eu vejo fotos antigas e me surpreendo de como éramos moleques no
começo. Mas eu me achava velho. Lembro da ansiedade por arrumar logo uma banda,
compor, gravar, tocar ao vivo. Eu pensava “putz, o Toni Iommi formou o Black
Sabbath com 21 anos, eu já sou mais velho que ele e não tenho minha banda
ainda”. O núcleo do Psychotic Eyes sempre fomos eu e o Alexandre Tamarossi,
baterista, que conheci por causa de um anúncio na revista Rock Brigade.
Tínhamos as mesmas referências musicais na época, Death, Slayer, Kreator. Com o tempo o som foi sendo
moldado, atingimos nossa identidade. Gravamos duas demos e dois álbuns até que
o Alexandre anunciou que iria sair. Agora estamos eu e o Douglas Gatuso, baixista,
gravando um disco acústico e procurando desesperadamente por um baterista.
Manu: Apesar da base
do PY ser o death e othrash metal vocês
têm uma sonoridade bem única com referências a jazz e música brasileira em suas
composições. Quais as principais referências e como vocês chegaram a essa
fórmula sonora?
Dimitri:Foi
meio que por acidente. Não foi algo predeterminado. Quando comecei a tocar guitarra, minhas
referências eram Iron Maiden, Black Sabbath, Kiss e outras bandas de
metal tradicional. O gosto pelo metal extremo veio depois, com o thrash e bandas de death metal mais
técnicas como Carcass e Death. O meu interesse pela música brasileira veio
primeiro como curiosidade. Quando eu estava gravando os solos do primeiro CD,
estudei muito harmonia, e apareceram aqueles acordes estranhos de bossa nova,
que são um guia bem interessante para quem quer aprender a mudar de tom dentro
de uma música sem soar artificial. Incorporei aqueles elementos nas minhas
composições. Na mesma
época o Alexandre estava dando aula de bateria em alguns projetos sociais em
Guarulhos e começou a pesquisar ritmos brasileiros. Começamos a adicionar essas
coisas na nossa música, sempre num contexto pesado. Uso harmonias de bossa nova e ele
colocava uma virada de ritmo brasileiro no meio dos blasting beats.
Manu:Vocês já passaram
por algumas mudanças de
formação e sei que isso acaba atrapalhando um pouco no corre
das bandas. Comentem sobre o line-up atual e sobre essas mudanças.
Dimitri:O
lineup atual somos somente eu (vocal e guitarra) e o Douglas (baixo, vocal e violão). Estamos
gravando um disco acústico no formato dois violões, pela falta de baterista. Se
alguém estiver interessado, entre em
contato!
Manu: Em 2007 vcs
lançaram seu primeiro álbum, auto-intitulado, como foi a recepção do público nacional e no exterior?
Por aqui vi excelentes resenhas nos meios de comunicação.
Dimitri: As
resenhas foram excelentes mesmo, o que nos surpreendeu bastante. O primeiro
álbum foi lançado em 2006 e nos proporcionou excelentes momentos, como o de
tocar ao lado de Chaosfear, Threat
e Dr. Sin numa das seletivas do Wacken Metal Battle. Foi
também com esse disco que começamos a aparecer na imprensa, ele foi bem
avaliado em todas as revistas de metal que havia na época: Rock Brigade, Roadie Crew,
Valhalla e Comando Rock.
Manu:Em 2011 veio o
novo álbum “I Only Smile Behind The Mask” com uma produção bem
superior a cargo do renomado produtor canadense Jean François Dagenais, também
guitarrista do Kataklysm, uma das maiores bandas do death metal contemporâneo.
Comente sobre esse álbum.
Dimitri: Esse
é o trabalho que mais me orgulha até hoje. Infelizmente não foi lançado físico,
mas está disponível no Spotify e nas plataformas de download tipo iTunes e
Bandcamp. Estávamos sozinhos, eu e
o Alexandre, então chamamos o Rodrigo Nunes
(ex-Drowned e Eminence) para gravar o baixo. Fizemos tudo à distância. Eu
morava em Campinas,
o Alexandre em Guarulhos e o
Rodrigo em Belo Horizonte, com o J.F. Dagenais
supervisionando tudo via Skype
lá do Canadá. Infelizmente não pude ir pra lá acompanhar a mixagem, mas a
experiência do cara e a empolgação dele com o projeto resultaram numa produção
fantástica. Eu fiquei sinceramente emocionado quando ouvi a sonoridade final. É
nesse disco que considero que estão as nossas melhores composições, como
Welcome Fatality, Life, Dying Grief e The Girl. Nele também contamos com a
participação especial de um dos maiores artistas brasileiros, que é o ciberpajé
Edgar Franco,
que fez vozes adicionais e de robô na faixa “The Humachine”.
Manu:Vocês têm
fortes referências a literatura em suas letras, que vão muito além dos clichês
do metal. Dimitri o que te inspira na hora de escrever?
Dimitri:Obrigado
pelas palavras! Considero que são extremamente elogiosas! Minha maior
inspiração hoje são os sentimentos humanos, a vida difícil das sociedades
humanas neste momento de crise de todas as instituições. A literatura é sempre
uma referência, mas gosto de extrair da arte aquilo que o ser humano tem de
introspectivo, as emoções conflitantes e as dores da vida. No começo eu curtia
escrever sobre histórias de terror, guerras, esses clichês do metal que você
citou. Com o tempo
fui me interessando por temas mais emotivos e introspectivos, como a morte, o
amor, a inveja, coisas assim.
Manu:Em “I Only
Smile Behind The Mask” vocês fecham o cd com uma versão de “Geni e o Zepelim” de Chico
Buarque onde apesar de manterem a letra original mudaram totalmente o arranjo.
De quem foi essa idéia que, diga-se de passagem, ficou bem interessante?
Dimitri: Opa,
muito obrigado, novamente! Eu mudei a letra também. Escrevi uma letra em
inglês, contando a mesma
história, mas não é uma versão ou tradução da letra do Chico Buarque. Eu tive a
ideia enquanto ouvia uma música do Blaze, e reparei que a harmonia era a mesma da Geni. Pensei que a
composição do Chico Buarque tinha tudo para ser uma balada de metal. Harmonia
menor, depressiva, com um refrão agressivo. Bem o clichê de balada de metal,
tipo “Welcome Home” do Metallica ou “Wasting Love” do Iron Maiden. Comecei a
“destraduzir” a letra, escrevendo uma versão em inglês, e fiquei impressionado
com a agressividade da história e das palavras. Aquilo casava perfeitamente com
uma música do Psychotic Eyes. Fizemos um arranjo brutal e épico, em que o
Alexandre mostrou uma incrível composição da bateria, que vai praticamente
contando a história e mostrando os sentimentos da personagem. No final, acho
que essa é a melhor
composição que fizemos, algo que muito me orgulha.
Manu:Após a tour do
segundo álbum o baterista
Alexandre Tamarossi se afastou da banda devido a uma crise de bursite
ocasionando seu desligamento. Vocês já têm alguém para ocupar essa vaga?
Dimitri:Não!
Procuramos desesperadamente! Interessados entrem em contato!
Manu:Nesse período
sem baterista vocês fizeram alguns shows em formato acústico e como os
resultados foram muito bons, resolveram registrar essa ideia no que será o
próximo cd da banda, o acústico de death metal, algo muito inovador, “Olhos
Vermelhos”. As gravações já começaram? Dêem mais detalhes.
Dimitri:Já
começamos a gravação. Serão cinco faixas. Além do formato inovador, death metal acústico,
com dois violões e dois malucos berrando gutural, temos uma outra inovação, que
serão as letras em português. Tudo começou com uma provocação do poeta Luiz Carlos Barata,
numa entrevista que dei pra ele quando ele apresentava um programa de rádio.
Ele perguntou porque as bandas
brasileiras de metal não cantavam em português. Em vez de dar
uma resposta padrão, superficial ou clichê, eu preferi confessar a minha
ignorância e perplexidade, admitindo que não tinha a menor ideia. Acho que ele
também se sentiu provocado e escreveu um poema bem death metal,
intitulado “olhos vermelhos”, que casou como uma luva para uma composição do
Psychotic Eyes. Ela será a faixa título do disco acústico.
Manu:Pessoal, é
isso, o Blog Rock
Uberaba agradece pela entrevista e deixa o espaço para as considerações finais:
Dimitri:Eu
que agradeço a grande oportunidade da entrevista! Rock Uberaba na veia! Grande abraço meu
brother.