domingo, 20 de junho de 2010

Os oito bateristas

                         Gosto de som grave, sou mais bumbo que caixa, o Zacca (Seu Juvenal) quando vem aqui em casa, quando vacilo ele vai na potência do som e diminui o grave, tô ligado Jairso rsrsrs... Postei aqui nesses dias sobre uma banda que tive na década de 80 e recebi nos comentários uma visita do primeiro baterista que comigo nos graves realmente formou uma cozinha, o nome do cara é Luís Sbrissa e tocou comigo na banda Domnation (Itu/SP). E em homenagem a ele resolvi fazer essa postagem pra falar um pouco dos bateristas que mais curti tocar até hoje, toquei com mais bateristas que esses que colocarei aqui, mas a minha homenagem fica pra esses, todos estão na ativa até hoje com exceção de Juliano (RIP).

Luís Sbrissa (Itu/89)


                     
                         Conheci Luís Sbrissa no ano de 1985 em Itu/SP quando entrei para a banda Domnation e lembro que ensaiávamos bastante, éramos adolescentes com tempo e com pouca disposição para coisas que não fosse a música, fazíamos os ensaios da banda na fábrica do pai dele, no quarto da casa dos meus pais, até na cozinha da casa dos pais de Luís já fizemos ensaios barulhentos e ensurdecedores com as famosas distorções do pedal heavy metal da Boss, com guitarras Finch, bateria Gope, baixo Gianninni e amplificadores daqueles em que o microfone era ligado junto com tudo kkkkkkk, tosco, mas funcionava... Curti tocar com Luís porque ele descia o braço sem dó e o som do bumbo era pesado, vi muito batera tentando tocar que nem ele em Itu. Aí Luisão a gente vai fazer uma jam ainda hein cumpadi. Valeu !!!!





  Renato Zacharias / Tito - Seu Juvenal (Festival Jambolada 2009)

     
                    Esse baterista eu curto muito tocar junto com ele no palco, começamos a tocar juntos no ano de 1992 em uma banda que se chamava A Fábrica do Som que fazia releituras de artistas como Mutantes, Secos & Molhados, Tim Maia, Raul Seixas, enfim... O nome do cara é Renato Zacharias e estamos tocando juntos há 18 anos e na banda Seu Juvenal há 13 anos. Quando vi o cara tocar a primeira vez pirei, contarei aqui ainda essa história, uma pegada dos bateristas anos 70 incrível, Renato é aquele batera que vai te surpreendendo cada vez que vc toca com ele, as levadas do cara não tem nada de comum, ele sempre complica alguma coisa kkkkkk, já vi neguinho resmungando desiludido, e olhando pro pé do Renato batendo no bumbo procurando o segundo pedal que não existe kkkkkkkkk, hoje em dia ele estuda jazz, tá ficando mais complicado ainda o som do cara. É isso aí meu irmão como a gente fala antes de subir no palco: Pancadaria na cabeça.



Juliano Roberto (RIP), com a banda Neurônios em 1996


Fernando Seixlack que atualmente toca na banda paulista Elma

                         
                       Nas tardes do ano de 1998 e 1999 no bairro Fabrício (rua Almirante Barroso) na casa de Juliano (ex-P.B.K., ex-Neurônios, ex-Seu Juvenal) a gente fazia altas jams que duravam a tarde inteira às vezes e nessas jams participavam eu, o Juliano e Fernando Seixlack (Elma, Polara, ex-Laricas Existenciais, ex-The Pressives), nós três tocávamos os três instrumentos (guitarra, baixo e bateria) e ficávamos revezando, foi muito foda mandar um som com eles, dois bateristas de peso.





Marquinho (ex-Ganga Zumba/UGanga) / Sandro Furiati (Luxo para Insones, ex-The Monkeymen) / Tito (Seu Juvenal/Angel Butcher) - jam/1997

                                   
Renato Lima (Silent Hunter)
                                 
                                 Outros dois bateristas que tive o prazer de tocar foram em duas bandas que tive com o Paulinho Moratelli (ex-Nuts, ex-Espelho Mágico e ex-Super Riff), uma delas se chamava The Monkeymen e a outra Dragster. Os bateristas respectivamente foram Sandro Furiati, um batera muito técnico e preciso, hoje toca com a banda Luxo para Insones em São Paulo. O outro é Renato Lima (Renatim/ Silent Hunter), um batera técnico também que toca na levada dos anos 70 e bate com força dentro do compasso.





Caio (Olorum)


                                       Desde que Renato mudou para Ouro Preto que a banda Seu Juvenal não mantém ensaios regulares comigo no baixo, ensaiando só os três na maior parte das vezes. Um dia meu amigo Paulista (ex-Seu Juvenal) chega em casa e me chama pra tocar na banda Olorum, pra mim tocar junto com um batera que não fosse o Renato tava cada vez mais distante na minha cabeça, mas aceitei o convite porque já tinha visto o Caio tocar e ele tinha me impressionado, dito e feito, um dos bateras que mais gosto de tocar até hoje, manda a bucha nos dois bumbos e o som do seu china é único nos compassos esquisitos da banda Olorum.




Tito / Manu (Angel Butcher/2010)
                                                                       
                             O Paulista mudou para Sampa novamente e a banda Olorum está em "stand by" no momento, pronto fiquei sem os ensaios da banda, mas eis que surge a chance de tocar com um baterista que ouvi tocar a primeira vez em um vinil da banda Sarcófago quando eu tinha 17 anos, o nome do batera é Manu (UGanga, Angel Butcher, ex-Nuts, ex-Sarcófago). Como ele mesmo diz essa cozinha deu liga, também acho. Manu é um dos primeiros bateristas a mandar a metranca no país e bate forte pra caramba com as baquetas e nos dois bumbos, o cara fica falando que tá fora de forma na batera (porque hoje em dia exerce a função de vocalista na banda UGanga), mas comprovei dia desses no palco que ele tá exagerando, a pancadaria continua.




                          Valeu a todos esses bateristas que proporcionaram eu evoluir no meu instrumento,  é e foi muito foda mandar um som com vocês...

3 comentários:

  1. Legal o Blog, Tito... boa parte da hisória do rock em uberaba está escrita aqui... quero ler tudo com mais calma depois!
    grande abraço.

    Leandro [kc]

    ResponderExcluir
  2. Valeu Keka, não tive a oportunidade de ter tocado com vc pra gente formar uma cozinha, mas se tivesse tido vc com certeza estaria aqui. E, por enquanto só uma pequena parte, agora que começarei a falar sobre os anos 90 tem muita banda pra colocar aqui agora. Já tenho e tô conseguindo um material de primeira, aguarde...
    Abraço

    ResponderExcluir
  3. Vixe titão só os cara foda heim vei..
    mto massa e agraço a vc por ter lembrado de mim nessa aí cara. Tenho certeza que ainda vamo faze muita sonzera na cabeça dessa galera aí, agradecido mesmo,sem palavras. Toca com um baixista foda igual a ti mano são poucos q tem essa oportunidade.
    Abraço!

    ResponderExcluir